segunda-feira, 29 de setembro de 2014
AZEVINHO.
Ainda agora entrámos no outono e já o azevinho se enriquece de bagas vermelhas a ornamentar os ramos das folhas verdes ornadas de bicos. O arbusto fez-se árvore de alguns metros de altura apresentando-se pujante e viçoso preparando uma vida que se há-de prolongar muito para além de quem o plantou e vem a acompanhar o seu crescimento vai para duas décadas.
O azevinho não é um arbusto qualquer está protegido legalmente para que se não permita a extinção. É uma espécie comum a várias regiões da europa e dá-se bem em terras de Sua majestade a raínha de Inglaterra e, em Portugal, tem vindo a recuperar o espaço que lhe vinha a ser negado pela ação indevida do homem.
Também o azevinho não é um especimen vulgar. Tem história antiga ligada ao culto e tradições religiosas, místicas evocações, propriedades com apliações terapêuticas de variados efeitos curativos de órgãos do corpo e, tradicinalmente, objeto de procura para as típicas ornamentações da quadra natalícia. Daí a desbragada e irracional procura que colocou em risco a sua existência no nosso país.
O azevinho pode ser masculino ou feminino, mas só o segundo produz bagas vermelhas; a floração do género masculino é branca mas não gera fruto.
A três meses do natal o arbustro-árvore de que insiro imagens fotográficas enfeita-se a tempo e horas para anunciar a quadra. Folhas verdes e bagas vermelhas brilham com os raios de sol da manhã e, aos olhos de quem vê um azevinho tão fresco e viçoso, tudo se lhe afigura mais fácil de compreender e de admirar.
fim
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muito lindo, e entao esse vermelho mesturado com o azul da casa, fica um encanto, abraço David Pereira
ResponderEliminarDavid Pereira:
ResponderEliminarEstou de acordo. O azul combina bem com todas as cores. O vermelho, nem sempre...
Abraço.