quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Corso Carnavalesco de Viana do Castelo - 3 de Março de 2019



Corso Carnavalesco 2019

A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai realizar, no Domingo de Carnaval, à tarde, o tradicional Corso de Carnaval, que irá percorrer as principais ruas da cidade e que conta com a participação de várias centenas de figurantes. Com início agendado para as 16 horas, aborda diversos temas da atualidade.
O corso, uma tradição da cidade, conta com a participação das escolas, clubes, associações e grupos culturais e é conhecido pela reposição e revitalização das tradições carnavalescas locais, sem renegar as marcas da atual vivência foliona das populações do concelho.
Percurso: Alameda João Alves Cerqueira, Av. dos Combatentes da Grande Guerra, Av. Conde da Carreira, Passeio das Mordomas da Romaria, Rua Nova de Santana, terminando na Praça 1º de Maio.

DESPORTO AMADOR REGIONAL - Campeonato distrital da 1.ª divisão, AF Viana do Castelo - Resultados e classificação geral.


                     #» CERVEIRA EM FUGA ISOLADO NA DIANTEIRA (1-0)

                     »« CARDIELENSE  FOI A VIANA ENGASGAR VIANENSE (0-0)

                     »« BARCA ARROMBOU NA PEDREIRA DE SANTO OVÍDIO (1-1)

                     »« UD LANHESES: PIÃES, É DE MAIS! (0-1)



                                                      JORNADA 19
 
 
 
                                                          Classificação




Fotos: doLethes
(Fonte: ADFVC)

sábado, 23 de fevereiro de 2019

LARGO DA FEIRA DEPOIS DA CESSAÇÃO DO CONCELHO DA VILA NOVA DE LANHEZES.



         Mão amiga teve a amabilidade de me oferecer a fotografia acima publicada que retrata o Largo da Feira em estado de obras de ampliação e arranjo numa planta que ainda se mantém. Não faz referência à data em que foi obtida, apresentando  no canto inferior esquerdo (apenas) a legenda "FREGUEZIA DE LANHEZES ALARGAMENTO DO LARGO DA FEIRA".

       Seguindo a monografia não editada da autoria do prof. Gabriel Gonçalves, o definitivo alargamento do atual Centro Cívico da freguesia ocorreu por volta de 1933, depois de obtido acordo com os dois últimos proprietários, um de uma pequena parcela de terreno, e outro de uma casa habitada onde esteve  instalada a cadeia do concelho ao tempo em que vigorou a Vila Nova de Lanhezes, entre 1793 e 1835. Lida a planta inserida na obra atrás citada, o local da cadeia deverá corresponder aquele onde se veem os materiais provenientes da demolição por remover amontoados em frente ao edifício, construído de raiz em 1954, onde até há poucos anos esteve instalada a Junta de Freguesia na esquina da rua de Santa Eulália e o Largo da Feira, bem como da casa dos herdeiros de Benjamim Vale e do edifício da moagem na sua forma primitiva.

       A tentativa que fiz para confirmar a data da demolição não foi totalmente bem sucedida já que a pessoa idosa contatada não foi tão precisa quanto o necessário, ainda que se recordasse bem dos trabalhos efetuados em frente à casa onde morava (e ainda mora) com a família.

       Não obstante ser fácil para os lanhesenses a identificação do local, o Largo da Feira está atualmente bem diferente. Desde logo, o edifício à direita com a identificação em baixo relevo do indicador "MOAGEM"; depois, a alteração do espaço entre este e a casa seguinte, bem como a falta das novas moradias logo a seguir, e da rua e do edifício da antiga Casa do Povo; mais à frente, numa antiga moradia agora requalificada e habitada, apenas não não existe a edificação anexa; a seguir, a rua para o rio já estava projetada, contudo, não aparece no começo uma pequena habitação; ao fundo e a seguir, em frente, o edificado não sofreu alterações relevantes. No plano geral, as árvores são obviamente outras, o desenho dos passeios pedonais têm configuração e materiais novos, mantendo-se o traço da atual estrada municipal 202, mas alcatroado em cima dos paralelos. Fica por mostrar o lado norte e toda a restante ala construída da parte oriental do Largo.

      

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

DESPORTO AMADOR REGIONAL - cartaz de atividade para os dias 23 e 24 de fevereiro





                                >DUELO DE PRIMEIRA, EM CERVEIRA!

                      >EM LANHESES, PIÃES PIOU RARAS VEZES.

                      >FEVEREIRO QUENTE NO VIANENSE-CARDIELENSE?

                      »COURENSE-MONÇÃO NEM SIM NEM "NON"

                      »HÁ EM ARCOZELO ÁGUA PARA A BARCA NAVEGAR?



                                                   JORNADA 19
24/02AD ChafévsGD Moreira do Lima



Neves FCvsAD Campos



VianensevsCardielense



UD LanhesesvsVitorino de Piães



Atl. ArcosvsADC Correlhã



ACR ArcozelovsPonte da Barca



CerveiravsValenciano



SC CourensevsMonção







Fotos: doLethes 
Remígio Costa




AS "ALMINHAS"

     


    As alminhas representam uma tradição religiosa cristã católica exclusiva de Portugal, nascidas do Concílio de Trento no século XVI. Existem em quase todas as regiões do nosso país e são muito comuns no norte, designadamente no Alto Minho. São normalmente construções simples de menor dimensão, erigidas perto das bermas das estradas e caminhos, rotas rurais de peregrinos, de passantes com itinerário escolhido para alcançar um destino pré-concebido, mas também perto de cruzeiros e embutidas na frontaria de capelas, junto a igrejas ou outros templos de raiz religiosa. 

    As alminhas visavam, sumariamente, proporcionar aos viajantes momentos de oração e evocação dos entes queridos falecidos, bênçãos e perdão de pecados cometidos, cumprimento de rituais comuns na evocação das almas do Purgatório e ofertas de agradecimento pelas graças obtidas. Todas guardavam um retábulo configurando uma determinada imagem ou figuras religiosas ou um fundo com painel de cenas bíblicas, nomeadamente, do Purgatório. 

    Da preservação e manutenção permanente destes pequenos templos cuidava tradicionalmente uma família ou pessoa a quem era confiado esse cuidado. Além dos arranjos de pintura e embelezamento geral, havia que manter acesas permanentemente as velas e a luz dos candeeiros, sem esquecer a colocação e rega de remos de flores.

    O desaparecimento das alminhas está a acontecer em ritmo vertiginoso. É cada vez maior o número das que se encontram abandonadas e degradadas, desativadas ou pouco cuidadas. O facto explica-se pelo crescente alheamento coletivo das comunidades pela preservação das tradições e hábitos religiosos, sendo contudo a mais relevante a que advém da falta de cuidadores para assumir o lugar dos tratadores que vão desaparecendo.

    As entidades locais, designadamente as autarquias, não têm demonstrado a devida preocupação para assumir a preservação deste património cultural das comunidades que tutelam.

    Em Lanheses estão referenciadas cerca de meia dúzia destas simbólicas capelinhas, incluindo um retábulo aberto na parede de uma moradia. Há anos, identifiquei-as todas e escrevi sobre elas neste blogue. Não fiz agora a via sacra para a confirmação, mas, não alimento a convicção de que todos estejam vivas, isto é, cuidadas e notadas. A representada no retrato acima, a que ainda aparenta ter alguém a prolongar-lhe piedosamente o estertor da morte próxima, está no Campelo, junto à estrada municipal 202, ao lado da residência que foi da sua última zelosa cuidadora.

Foto: doLethes   
   

    

    

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

CINCO DEBAIXO DO NEVÃO



      Se a memória me consente que dela faça uso confiado na fiabilidade do acervo acumulado ao longo da vida, a foto publicada ocorreu em dois de fevereiro de 1962, no sábado em que aconteceu um dos mais intensos nevões que vivi na freguesia de Lanheses. Desde cerca das 11:00 horas até às 15:30, a neve caiu abundantemente cobrindo os telhados, árvores e os caminhos com um manto branco de alguns centímetros o qual só iria diluir-se ao fim de quase uma semana.

    O acontecimento foi pretexto para divertimento e brincadeiras joviais próprias da adolescência e, naturalmente, oportunidade para obtenção de fotografias com recurso a máquinas ainda pouco popularizadas e de reduzida qualidade técnica. O nevão foi objeto de uma reportagem bastante alargada publicada no jornal local "Voz de Lanheses", que estão se publicava, da minha autoria.

    Das fotografias que então colhi, esta, que agora divulgo foi obtida no Largo da Feira, quando o nevão estava na sua maior intensidade. É um grupo de cinco amigos meus conterrâneos, não tenho sobre isso qualquer dúvida, mas, para minha frustração não consigo identificar com total segurança, todos! É uma traição da memória porque não via a fotografia há bastante tempo e o facto de haver flocos gravados nos rostos reduz a qualidade da imagem e a respetiva identificação. Assim, e da esquerda para a direita, as maiores incertezas residem nos três primeiros e menos nos dois seguintes, sobretudo no último que já não está entre nós.

    Quem pode (e quer) ajudar?

  
      

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

RODODENDRO DECRÉPITO EM VIAS DE FLORIR

     
   É como se fosse um esqueleto com um coração a bater e lhe faz circular na carcaça a seiva revitalizadora que lhe garante a vida, a um decrépito rododendro (*), seguramente centenário, existente no jardim particular da Casa do Paço (TH), propriedade dos Condes d'Almada, em Lanheses, Viana do Castelo. Não obstante a visível degradação da parte maior que ainda resta do enorme arbusto, é deveras surpreendente que, na ponta de um dos seus ramos cresça avantajado tufo de folhas onde brotam botões de futuras flores. 

   Pelo ambiente que o rodeia onde se desenvolveu, é facilmente constatável que este rododendro não teve atenção ou tratamento especial para lhe prolongar a vida, a não ser as podas sazonais e o corte de ramos secos. Desenvolveu-se naturalmente à sombra de uma japoneira gigante, cruzando os longos ramos com os que estão mais perto do solo da sua protetora. Ali, passou por ele a vida de algumas gerações, floriu, envelheceu, envelhece ainda com insistente teimosia em disputar com o Pelourinho da antiga Vila Nova de Lanhezes, levantado poucos metros ao lado, o honorífico título de mais antigo e  prolífero ancião da freguesia.

   Esqueleto, mas não morto!




 (*)
(O rododendro é a designação comum às plantas do gênero Rhododendron, da família das ericáceas, que reúne mais de 1000 espécies, entre elas as azáleas. Existe também o rododendro em Bonsai. São plantas arbóreas ou arbustivas, com algumas epífitas, nativas das regiões de clima temperado do hemisfério norte. Wikipédia)

Fotos: doLethes
Remígio Costa

DESPORTO AMADOR REGIONAL - AF Viana do Castelo - Resultados e classificação geral


                        # CERVEIRA E VIANENSE, MAIS À FRENTE

                        # EM VALENÇA, ARCOS AGUENTA

                        # AQUECIMENTO GLOBAL DESGASTA NEVES 

                        # NÃO HÁ BOA MORTE QUE SATISFAÇA O LANHESES


                                                          JORNADA 18
 
                                                     
                            Classificação
 





Fotos: doLethes 
Remígio Costa



A FESTA AO ORAGO SANTO ANTÃO ONDE OS ANIMAIS NÃO VÃO.

             Santo Antão, santo patrono dos animais, é venerado há muitos anos numa capelinha erguida no cimo de um pequeno morro sito no lu...