festa.scn.lanheses@gmail.com
Remígio Costa
Banda de Vila Nova da Anha (Viana do Castelo)
(Do facebook)
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Remígio Costa
Banda de Vila Nova da Anha (Viana do Castelo)
O que foi um arbusto de proporções pouco comuns na espécie, este velhíssimo rododendro está reduzido a um único braço esquelético na ponta do qual, surpreendentemente, vem apresentando a sua certificação de vida.
Até quando?
Remígio Costa
Santo Antão, santo patrono dos animais, é venerado há muitos anos numa capelinha erguida no cimo de um pequeno morro sito no lugar a que deu nome com vista para todos os pontos cardiais. O lugar de Santo Antão fica a norte da freguesia de Lanheses a cerca de um quilómetros da Igreja paroquial, sendo servido pela Estrada da Corredoura que segue para São Pedro de Arcos. Neste pequeno outeiro há árvores de porte substancial e em volta da capela um alargado espaço plano onde se concentram as pessoas para assistirem aos atos religiosos e concertos festivos. O espaço é ladeado por duas ruas de acesso com habitações antigas e recentes. Na estrada ficam os vendedores de doces e produtos variados tradicionais em eventos festivos. Tenho pelo Lugar de Santo Antão uma tendência afetiva de simpatia e mesmo carinho porque ali nasci à vista do Santo. Não sendo eu, felizmente, irracional, não deixo de me considerar seu protegido.
A festa em honra do patrono dos animais domésticos está atualmente despida da sua essência genuína por carência total dos insubstituíveis protagonistas. Noutros tempos, o espaço continha mais gado bovino, caprino e equino, para além de outras espécies comuns às casas de lavoura da época, do que propriamente pessoas apesar de muitas provindas em grupos festivos de dentro e fora da freguesia. Hoje, restam os animais de estimação e outros de consumo familiar e, eventualmente, para venda na feira quinzenal da freguesia.
O dia da evocação do orago Santo Antão já foi "dia santo" celebrado quarenta dias depois da Páscoa, coincidindo com uma quinta-feira durante a qual as pessoas, noutras eras, não realizavam trabalhos pesados. Por decisão da Igreja as celebrações passaram a ser cumpridas ao domingo e a quinta-feira é, normalmente, o começo da festa.
O ato religioso mais relevante das festividades é o da Procissão, que decorre no domingo. Tem início na Igreja paroquial para terminar no espaço da capelinha onde decorre a "benção do animais", com um sermão adequado ao ato a cargo do ministro que preside à cerimónia, no caso o responsável pela paróquia, padre Daniel Rodrigues. Noutros tempos, a função era exercida por um eclesiástico consagrado contratado expressamente, o qual, num estilo e oratória empolgantes levava às lágrimas e à comoção os fieis racionais presentes.
Falar na festa sem evocar o festival do tradicional sarapatel seria o mesmo que, não havendo benção por falta de animais, Santo Antão dispensasse a homenagem que lhe é devida, virasse as costas e recolhesse ao altar restaurado e alindado da capelinha branca. Mas não, o famoso pitéu que vem do tempo da Tia Nina na confeção, continua a ser o ex-libris da romaria porque caprinos não escasseiam, por agora, e muito menos os apreciadores que se deliciam com os seus saborosos miúdos. Sou um deles, confesso.
Vejam, aqui, o programa pormenorizado e o cartaz da festa.
(Muito grato a quem teve a lembrança de enviar-mo)
Remígio Costa
A Romaria de Nossa Senhora da Encarnação é uma antiga celebração católica que decorre na freguesia de Vila Mou, do concelho de Viana do Castelo, sendo atualmente uma das grande manifestações que ocorrem no Alto-Minho. À semelhança da maioria destas festividade minhotas, esta importante Romaria tem um princípio fervorosamente católico e um formato vincadamente lúdico, bairrista e lazer.
Tradicionalmente, a Romaria distingue-se pelo seu caráter bairrista e manifesto interesse que suscita aos emigrantes naturais de Vila Mou, à sua linda e grandiosa procissão e aos seus andores e figurantes, à qualidade das bandas de música que atuam no recinto, ao fogo de artifício e, muito especialmente, ao belíssimo e famoso Arco Festivo construído e erigido pelos vilamouenses no início da rua da Igreja. São, também, cada vez mais frequentados os concertos musicais a cargo de conjuntos de nome com estilos e músicas de cariz pop, executados em palcos amovíveis no espaço alargado do recinto, os quais atraem uma multidão de apreciadores de todas as idades.
Para gáudio dos apreciadores está aberta uma tenda desafogada junto ao Arco Festivo onde, entre outros manjares, é servido o reclamado cabrito à moda do Minho, e bebidas comuns onde sobressai o "carrascão" verde-tinto servido em malgas apropriadas. Há, também, restaurantes com ementas variadas e bom atendimento.
Os lanhesenses integram-se na Romaria de Nossa Senhora da Encarnação como se fosse na sua própria terra. Formam uma única comunidade, tal é a ligação sentimental, de amizade e de assíduo convívio e relações familiares entre si.
Atente-se nos CARTAZ, PROGRAMA em papel e vídeo aqui publicados onde poderão ser confirmados a relevância, qualidade e variedade de sugestões, e a capacidade, entrega e bairrismo dos nossos caros amigos da ridente e progressiva freguesia de Vila Mou e Torre.
Por isto e por mais aquilo
Não tenho ido à feira,
Mas, disse para comigo:
Hoje vou queira ou não queira!
Com o tempo de feição
Voltei lá agora animado;
Comigo levei a Canon
P´ro retrato bem tirado.
Um aqui outro acolá
foi registado o cenário;
À feirinha agradará
Que seja publicitado.
É pouco, é poucochinho
À dimensão da feirinha;
Mas é grande no carinho
Que merece esta velhinha.
Aqui no doLETHES fica
O que da feirinha colhi.
Para mim é coisa rica
Que distribuo aqui.
Instalação partilhada (edifício)
A CASA ROCHA TIEN21, com comércio de eletrodomésticos e serviços associados entre os quais o posto do correio público, bem como a clínica ALMAYET para tratamento de animais, fecharam as portas no Largo Capitão Gaspar de Castro para se instalarem num edifício partilhado criado de raiz erigido no Lugar de Campelo junto à rotunda da ponte de Lanheses.
São dois serviços de relevância que deixam o Largo da Feira mais desvalorizado atendendo ao elevado número de clientes e utilizadores dos serviços prestados que até agora satisfaziam todos os outros diferentes interesses num espaço curto e acessível.
Os serviços expandem-se e o comércio no centro cívico da freguesia contrai-se. Alguns entenderão que é uma incontrolável evolução natural da vida social e económica local, outros, mais conservadores, entenderão que o Largo sem frequentadores fica triste e mais pobre.
O tempo o dirá.
Clínica (lado nascente)
Remígio Costa
Não durou mais de quatro ou cinco minutos, mas bastou para pintar de branco o Largo Capitão Gaspar de Castro, eram 1h e 45" da tarde. Anunciada por um trovão vindo de uma nuvem escura posicionada sobre o Largo, a chuva torrencial caía, grossa e contínua, reforçada com bolinhas avulsas de granizo a fazerem música nos tejadilhos das viaturas ali estacionadas.
Findo o fenómeno houve lugar ao registo fotográfico de breves brincadeiras e de comentários vindos dos clientes do Tasco do Neu, os quais, debaixo do toldo iam aliviando o peso do granizo acumulado em cima.
Eis o registo em fotografia:
Remígio Costa
No dia 18 do próximo mês de maio, sábado, pelas 21,15h, no auditório do Centro Paroquial de Lanheses, Largo da Igreja, ...