31 março, 21h30 | Teatro Municipal Sá de Miranda
Sinopse:
Não há amo sem criado, nem criado sem amo.
Os momentos finais de um rei decadente, Laudamuco, que apenas tem a seu lado o seu último servidor, que se dedica totalmente a seu senhor. Um rei déspota que é destronado e condenado à morte, e não obstante, o seu servo mais fiel segue-o e serve-o ainda, tentando agradá-lo e entretê-lo com a ilusão que, todavia, ainda é poderoso. A mulher do criado procura chamá-lo à razão mas acaba por ter de participar também neste teatro improvisado.
O texto aborda, como uma das características dessas relações de poder, os supostos valores morais (a fidelidade, o espírito de serviço, o servilismo, etc.) que fazem possível a existência do poder. Uma visão das estruturas de poder e dos seus recortes essenciais, feito não só desde a perspetiva de quem tem o poder, mas também de quem mantém quem está no poder. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, a servidão e a escravatura moral e ética.
Ficha Artística e Técnica:
Encenação: Jorge Alonso
Interpretação: Alexandre Martins, Jéssica Moreira e Simão Luís
Dispositivo cénico e Figurinos: Jorge Alonso e Liliana Barbosa
Desenho de luz: Rui Gonçalves
Sonoplastia: Marco Lima
Execução do dispositivo cénico: Porfírio Barbosa
Fotografia de cena: Marco Lima
Produção Executiva: Carla Magalhães
Secretariado: Maria Meixeiro
Apoios: Município de Viana do Castelo, Município de Caminha, Amir – Associação Moledense de Instrução e Recreio, Teia – CDV.
Ingresso: 5€ (venda no Teatro Municipal Sá de Miranda)
classificação etária M / 12 anos
duração aproximada 60 min
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