Partilhei, antes, no face onde as imagens preferem às letras alinhadas (bem ou mal) das palavras onde moram os pensamentos. No doLethes intenta-se dar às letras a primazia da voz que a mudez da cópia do real nem sempre consegue dizer. Tarefa por demais distante (no que me respeita) quando o propósito seria pincelar as palavras certas numa tela a representar o arco-iris. Fácil seria escolher as (sete) cores e ordená-las geometricamente para formar a meia lua do arco, a compasso. Impossível é medir a extensão proporcional da beleza do seu enquadramento natural de forma a criar o poema (ou texto) onde todo ele coubesse e (por todos) pudesse ser entendido.
Foto: doLethes
Remígio Costa
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