quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A VERDADE NÃO MUDA: OS MENTIROSOS É QUE SÃO OUTROS.


"Orelhas de burro

00h53m

"Estes são tempos, como os de Drummond,"de homens cortados ao meio", em que nem no princípio da realidade se pode confiar. Quatro meses depois, contra todas as evidências e todas as garantias eleitorais de Passos Coelho ("Passados cinco meses, o Governo [de Sócrates] limitou-se a aumentar impostos (...) Sempre o mais fácil (...) Que não matemos o doente com a cura"), descobrimos que, afinal, nada mudou: funcionários públicos, reformados, pensionistas e pobres que paguem a crise ("Não podemos pôr os reformados e pensionistas a pagar [a crise]" e "Estes que hoje [nos idos de Sócrates] sofrem, estes que não se sabem defender, encontrarão sempre em mim e num futuro Governo do PSD um aliado amigo", porque "do que o país precisa, para superar a crise, não é de mais austeridade").
Justifica-se, assim, que Cavaco Silva também não tenha mudado "a [sua] opinião" e tenha ontem falado, a propósito da proposta de OE para 2012, de "injusta repartição de sacrifícios" e de "[violação de] princípios básicos como a equidade fiscal" que "põe em causa a coesão nacional", explicando ao ministro das Finanças o que vem nos "livros" que deveria ter lido: que "é sabido por todos os que estudam esses livros que cortar vencimentos, ou pensões, a grupos específicos é um imposto".
Temos, pelos vistos, um cábula a ministro das Finanças. Embora sejam os portugueses quem, quatro meses depois, deve enfiar as orelhas de burro."





(JN online)                                                                                                                                                                                     









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