sábado, 29 de julho de 2017

ÁGUA-ARRIBA E PIROGA NO CENÁRIO ROMÂNICO DA VILA DE PONTE DE LIMA.

    
       Esperava ver o barco água-arriba "LANHEZES"  fundeado com a piroga monóxila no espelho de água formado a jusante da ponte romana da vila de Ponte de Lima, mas com a vela quadrangular redonda içada no mastro grande. Sem dúvida que a presença algo insólita de uma embarcação que já não navega naquelas paragens há várias décadas, teria um impacto mais chamativo para os numerosos turistas que passeiam ao longo da marginal. É provável que ainda hoje o timoneiro (e construtor) da réplica oficializada, o nosso conterrâneo Caninhas, proceda ao içamento da grande vela e venha a surpreender muitos forasteiros no decorrer de todo o fim de semana, principalmente amanhã, dia de domingo.






   Para chegar ao areal da margem esquerda do Lima, passei pela Avenida dos Plátanos. Cheguei a pensar se tinham principiado as famosas e castiças "Feiras Novas" as quais (ainda que recentemente passassem a realizar-se mais cedo no calendário) só terão lugar lá para o princípio de setembro, segundo penso. A minha surpresa resultou do número de tendas e barracas já montadas e a quantidade de gente que ali circulava a falar em várias línguas. É sempre assim, dirão quem mais vezes frequenta a Vila "mais antiga de Portugal" e eu juraria que também é a mais bela e cortejada entre as mais elogiadas da sua estirpe.



   Acompanhem-me nesta breve e curta deambulação pela frente ribeirinha da cativante "menina" minhota de gema, Ponte de Lima.



















Foto: doLethes
Remígio Costa 

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