Esta manhã passei pela Praia Norte para estar (de novo) perto do mar. Estava fora, maré baixa, a linha branca das ondas mansas a enrolar novelos de espuma entre o forte do rego das fontes até ao molhe no lado oposto. Gaivotas mas não numerosas e barulhentas nos penedos escuros da enseada do forte em ruína e menos banhistas no tapete da areia encostado ao (novo) paredão. Aqui, ponta a norte, piso novo ainda não polido, ciclistas e turistas a circular nos dois sentidos, ou sentados no rebordo do muro, calados, só aparentemente alheados a respirar iodo e sal que vem do mar e dos raios de sol na posição das onze horas o calor a apertar.
É a norte que a obra ainda mais mexe. Edifícios com andaimes por acabar, máquinas, operários, materiais espalhados a esmo. Entretanto, passeantes transitam no passeio aberto junto ao paredão, mas o novo aparcamento de viaturas que fica junto à via rodoviária da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, aparentemente concluído permanece por abrir.
Talvez depois d'Agonia venha na Praia norte nova Romaria.
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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