Na linda sala de visitas do lugar juntaram-se ontem à noite muitos amigos do Outeiro numa confraternização simples mas genuinamente participada, que juntou actuais e antigos moradores num convívio que vai já na quinta realização.
Ao redor da Capela de S. Frutuoso juntaram-se de novo famílias constituídas por antigos moradores ali nascidos e criados, algumas vindas do estrangeiro, as quais, acompanhadas agora de filhos e netos quiseram reviver os locais e as casas onde viveram os primeiros anos da sua juventude.
Muitos "amigos do Outeiro".
Pelo que me foi dado verificar não houve nenhuma família das que actualmente ali têm residência fixa ou antes ali viveram, que não se tivesse empenhado de forma inexcedível em proporcionar aos que ali acorreram uma excelente oportunidade de convívio e alegria. Ao assador para preparar as sardinhas e as febras, na tenda onde se servia o café e se preparou o caldo verde, na logística para que nada faltasse à mesa dos mais idosos, os outeirenses desdobravam-se em atenções e simpatia.
A Casa da Marta, onde também viveu o João da Lina, com a sua parreira a conferir ao local um toque encantador de simplicidade e poesia. Lindo, não acham?
Um grupo popular de cantadores e tocadores de concertina formado ad hoc, mas com muita experiência de outras festas e arraiais, a que aderiam espontâneos já algo animados pelo calor do ambiente... estimulavam com os seus cantares ao desafio e canções populares os que se juntavam ao seu redor.
Está, pois, de parabéns toda a população do lugar do Outeiro, actual e antiga, pelo seu bairrismo, brio e gosto de preservar a identidade do seu rincão e as suas raízes familiares.
Com S. Frutuoso a ouvir e (quem sabe?), a sorrir também.
O "brinquinho" madeirense, nas mãos do Baptista, faz bailar não 7 mas 70, ou mais... Está de mais!
O Luís explica ao Carlos como se organiza o encontro de "amigos do Outeiro". Será que vem aí a réplica do Romão?
A "brigada da pesada", também compareceu...
Tá bom o café, Eugénio? A seguir és tu, Zé Amado (parece, mas não é).
Quatro "outeirenses de gema" e um da terceira geração. (da esquerda, Inês, Rosa e João, Formigas, e, Luís Nunes (Florêncio Nunes), avô.
O Fernando "bagalheiro" a actuar "em casa", dá show na pandeireta.
O Tomás faz contas à vida, mas o Zé da Clara não parece preocupado.
Que soudades!Isto sim e' bairrismo e'expressao de bem estar e' gosto pelo seu cantinho natal,e' um exemplo a seguir por outros lugares de Lanheses e arredores.So' de ver estas fotos,ate'o verdadeiro sabor das sardinhas chega ate' nos.Porque onde quer que nos encontremos a sardinha so' sabe bem no nosso cantinho natal.PARABENS OUTEIRO,ZE FRANCO,LUIS ZE DA CLARA TOMAS E TODOS !
ResponderEliminarUM GANDE ABRACO!
No Outeiro, ao menos, ha festa rija e com pouco dinheiro. David Pereira
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