Rio Lima - Dezembro de 2014
NÃO HAVERÁ NUVENS EM 2015
O Novo será pior;
Se te livrares do Coelho
Será desastre maior.
O rapaz de tudo percebe,
Até de meteorologia.
E nuvens no céu não teme
(já disso deu garantia)
No ano que se aproxima.
Todos sabem que (não) mente
(mente, do verbo mentir)
Quando faz afirmações.
Vamos ter daqui p'ra frente
(que belo será o porvir!)
Céu azul e sem trovões.
Não usa palavras tortas
Nem tem bola de cristal
Com a cabeça do Portas
Nada pode correr mal.
Quero crer que as nuvens não teremos
Sem imposto que a Lagarde fixar.
E, quanto à Ângela Merkel veremos
Se a ver submarinos quer ficar…
Graças ao fiável otimismo
Que tão veras palavras nos dão
Em 2015 embrulharemos o destino
Na sageza desta reles previsão.
Quando amanhã a aurora romper
Com 2015 exausto do réveillon
Terás já os impostos sempre a crescer
Da luz, combustíveis e da poluição.
E pagarás sem pestanejar nos supermercados
Cada saquinho de plástico a oito cêntimos;
Imposto verde, dizem os depravados
Pois dos maduros não faltam exemplos.
Tenha um bom ano, esqueça,
que a vida passa depressa.
31 de Dezembro de 2014
Remígio Costa.
Crespúsculo a ocidente do rio Lima
Largo Capitão Gaspar de Castro, 31 de Dezembro de 2014 - 15:00h (TMG)
Fotos: doLethes
Texto: Remígio Costa
a feira muito dezerta
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