RENDIDO À REGIONALIZAÇÃO.
Não é fácil substituir conceitos incutidos na infância na formação escolar e no meio familiar e social em que ela decorreu. A assunção de princípios e doutrinas adquiridos nos primeiros anos da formação individual, se não forem confrontados no percurso de vida com outras realidades e experiências poderão manter-se cristalizados e só muito dificilmente poderão vir a ser alterados.
Quem cresceu a aprender que Portugal era uma nação una e indivisível, do Minho a Macau, quando ouviu falar pela primeira vez em regionalização só pode ter ficado arrepiado e a reacção imediata foi a de rejeição. Dividir um país já de si muito pequeno em "condados" com autonomia própria e muito assimétricos nos recursos económicos e geográficos só levaria à desagregação e maior pobreza.
O momento em que a ideia foi lançada e a total falta de esclarecimento que a acompanhou só poderia resultar na derrota, nas urnas, dos apoiantes do SIM.
Em boa hora o tema da criação das regiões parece querer voltar à ordem do dia. Surgem, ainda de forma hesitante e escassa, movimentos e artigos de opinião abordando e discutindo os prós e os contras sobre a necessidade e benefícios desta nova forma de administração para o país.
Pelo que tenho lido e ouvido há indícios de haver agora maior consenso e opiniões favoráveis à concretização das regiões. Fala-se, ainda, num primeiro lançamento experimental com a criação de duas, antes de as alargar ao país: norte e Algarve. É de rejeitar liminarmente este caminho, mas espero por conhecer argumentos que glorifiquem esta proposta.
Mortos e enterrados os fantasmas fomentados pela incerteza em experimentar o que é inovador e desconhecido, tudo parece apontar para que se possa avançar para a regionalização,
JÁ E EM FORÇA!
terça-feira, 13 de julho de 2010
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