quinta-feira, 22 de julho de 2010
PAREDES DE TAIPA.
Falar-se, hoje, em paredes feitas de taipa não é compreendido senão por uma minoria de pessoas, porque os materiais e processos de construção de muros daquela forma há muito que caiu em desuso.
A taipa era formada por uma massa de barro a que se juntavam outros inertes, como a areia e o godo, de que resultava uma pasta homogénea com a adição de água, a qual era introduzida entre taipais, ou coffrage, como também se designa, sendo compactado com pesados maços de madeira e solidificava por acção do sol e do vento, tornando-se muito resistente e impermeável.
O recurso ao barro pode atribuir-se à abundância desta matéria prima na freguesia, em grande parte assente sobre um subsolo argiloso de cor avermelhada, de excelente qualidade para a cerâmica que foi, como é conhecido, uma das principais actividades de Lanheses até meados do século passado, sensivelmente. O seu baixo custo e a reduzida exigência de especialização na construção, justificam o recurso a este tipo de construções.
São praticamente inexistentes entre nós construções do tipo aqui referido, podendo apenas encontrar-se vestígios em partes de muros e construções antigas dispersos, quase sempre em ruinas
e ou sem aproveitamento.
Sem ter feito uma busca exaustiva colhi, para ilustração do texto, algumas fotografias exemplificativas daquela curiosa e peculiar forma de construção de que os nossos antepassados se serviram, no Lugar da Taboneira.
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