Vai para um mês que nasceram os rebentos do Sr. Lima e Dª Lala, o casal de cegonhas brancas que os lanhesenses já se habituaram a ver no ninho que, afanosamente, construíram desafiando as leis do equilíbrio e solidez, tão descomunal é a estrutura. Chegou a altura de dar a cada um dos bebés-cegonhas o nome que lhes é devido.
Ao que nos parece ser o primogénito pelo tamanho que o distingue dos irmãos escolhemos o nome de "Farmacêutico", pela proximidade da farmácia que se encontra em frente. Vem a seguir, aquela que pensamos ser do sexo feminino e, por ter sob o ninho onde nasceu um laboratório de análises clínicas, vamos chamar-lhe "Analista". Por último, a que nos parece ter sido a última a furar o invólucro onde esteve incubada e, também, a mais e tímida (levou mais tempo a dar-se a ver), vai chamar-se "Bancária", pela proximidade com os balcões de um conhecido banco e uma agência de seguros.
Temos, então, que;
- o pai cegonha, é o Sr. Lima (homenagem ao rio Lima);
- a sua esposa, chama-se Dona Lala (diminutivo da Padroeira de Lanheses -Santa Eulália- , cuja imagem em pedra se encontra num nicho da fachada poente do prédio onde está o ninho); e, os trigémios,
- o primogénito, é o Farmacêutico;
- a primeira irmã gémea, a Analista; e,
- a rapinha de tacho, é a Bancária.
TODA a família tem direito a um nome, não é verdade?
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