terça-feira, 22 de junho de 2010

CAMINHADA TRILHO DO MESIO - RIBEIRA DE VILELA


      A ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA E CULTURAL DE LANHESES levou a cabo no último fim de semana, dia 20, domingo, mais uma das cinco caminhadas previstas no seu programa de Ciclo de Caminhadas 2010 das actividades lúdicas e recreativas para o corrente ano.

          A acção decorreu nas terras do Soajo, mais propriamente no TRILHO DO MEZIO - RIBEIRA DE VILELA, localizado em Portela do Mezio (Arcos de Valdevez) num percurso de cerca de 8 Km através da montanha.


          A saída verificou-se no Centro Ambiental do Mezio às 15H20 com um grupo de 14 pessoas, maioritariamente do sexo feminino, sob a orientação do professor Miguel Rios. O início da caminhada foi feito através dum esplendoroso bosque de árvores de variadas espécies que prodigalizavam um ar fresco aromático e intenso, onde se ouviam os melodiosos sons de aves autóctones e o murmúrio da água batendo os rápidos do percurso sinuoso dum pequeno ribeiro. Uma anta, num local tão tranquilo e paradisíaco, preserva a memória dos nossos antepassados e as suas preocupações com o sobrenatural através dos seus mortos.

     
    No alto do Mezio a vista alarga-se pela serra e vales e a natureza mostra o seu estado quase virgem. Manadas de gado bovino pastoreiam por entre a penedia e, de longe, cavalos bravios assistem a intrusão humana no seu habitat natural.

          Ao longe, uma aldeia à volta de um enorme penedo, ficou por visitar por inacessibilidade através do trilho e, saindo do carreiro de giestas, chegamos às primeiras casas de um pequeno povoado. Os castiços espigueiros e algumas edificações em ruínas são o testemunho de um passado de dureza inaudita das gerações nossas antepassadas. Num edifício digno de cenário de um Portugal dos pequeninhos, um mastro há muito que não tem já hasteada a bandeira verde-rubro do que foi uma escola (!) pública, irreal para o que do ensino hoje se conhece!

          Uma fonte, antes de uma subida incrível de algumas centenas de metros por uma calçada estreita e sinuosa, jorrava água límpida e incrivelmente fresca. Logo a seguir, uma égua acelerou a passada à nossa frente para se juntar à manada a ao seu potro e, o grupo, sem perder nenhum dos seus componentes, chegou ao local onde iniciou a partida. Eram 17H40 minutos.
          Todos moderadamente afadigados, rapidamente recuperaram do esforço saboreando as magníficas febras e uma refrescante bebida.


          Até domingo próximo, para a escalada dos heróis dos catorze quilómetros!

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