sábado, 11 de outubro de 2014

FEIRA COMO OS DIAS DE OUTONO

               

                       Pelas oito horas da manhã começam dos vendedores a levantar as suas tendas e bancas e os primeiros feirantes aparecem a observar os produtos que ali os levaram para os comprar. Aos poucos os fregueses vão aumentando, formam-se pequenos grupos nos locais onde estão expostos produtos agrícolas, flores ornamentais, plantas de viveiro, cabazes de frutas, produtos do fumeiro, exposição de calçado, ferragens e utensílios domésticos, CDs, louças, roupas para todos os gostos e precisões, compra e venda de ovos. E mirones passantes que gostam de feirar, observando e conversar.


                Batem as onze no relógio da torre da igreja ali em cima e a feira, já feirinha, fica cada vez mais pequenina. Os grupos desfizeram-se, passa ali um casal com o saco levando as compras, naquela tenda há ainda alguém que procura sem pressa a peça que desde que entrou no recinto espera encontrar. Já há tendeiros a fazer recolha dos artigos expostos e ainda não bateram as doze badaladas no sino de Santo António da torre e o furgon branco arranca para outro destino. Escasso tempo depois, ninguém que passe pela Avenida 25 de Abril verá ali alguma coisa que o leve a pensar ter ocorrido a feira quinzenal de Lanheses. 

                 Hão-de vir dias melhores.

                                                        fim

Sem comentários:

Enviar um comentário

"CREPARIA DOS GULOSOS" NO CENTRO CÍVICO DA VILA HISTÓRICA DE LANHESES

                Abriu porta no Centro Cívico, Largo Capitão Gaspar de Castro, Vila Histórica de Lanheses, um estabelecimento dedicado à conf...