No início da Rua da Seara, na primeira casa do lado esquerdo a partir do Largo Capitão Gaspar de Castro (Benemérito), pode ver-se mais uma das alminhas existentes na freguesia ainda que, como outras já aqui divulgadas, não esteja a ser objecto de zelo há já muitas décadas.
Também a sua traça não possui características que a diferenciem do modelo mais simples destas construções, sendo esculpida no granito no formato habitual rematada em arco redondo. No parapeito exterior estão colocados dois vasos de barro vermelho, sem flores, que mais parecem servir de ornamento do local do que com objectivo de dignificar e preservar o carácter religioso do nicho.
Entre pessoas de mais idade ali moradoras não soubemos de alguma que ainda se lembrasse de ali ver indícios de ter servido os fins para que foi construída.
Deparando-nos com tal descrição, e conhecendo o local a que se refere, cabe-nos prestar alguns esclarecimentos: em primeiro lugar, e ao contrário do que diz, estas alminhas são objecto de zelo e, segundo se sabe, muito orgulham os seus proprietários; em segundo lugar, e sendo propriedade privada, cabe àqueles a ornamentação do espaço, com ou sem vasos.
ResponderEliminarSirvo-me, com a devida vénia, da afirmação feita no comentário "sendo propriedade privada, cabe àqueles (proprietários) a ornamentação do espaço", para reiterar o que da minha descrição se pode inferir: o local está ornamentado segundo o gosto dos proprietários, de acordo com o direito que cada um tem de zelar como melhor entender pelo espaço que lhe pertence e com a fé e crença que, particularmente, lhe votar o que, não duvido, é o caso.
ResponderEliminarRegisto, e agradeço, no entanto, os esclarecimentos que entendeu por bem prestar sobre o assunto.