quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

XISTRA, O PREVISÍVEL REFORÇO DE JANEIRO

            Já ninguém se surpreende. A farsa prossegue com os actores do costume em palco diferente mas sempre com os mesmos efeitos e clima de despudorada impunidade.
            Antes, foi Vila do Conde com o Rio afadigado em conduzir o seu caudal impetuoso pelo percurso que exige esforço, trabalho e competência, predicados necessários para o sucesso. Mas também aqui o trabalho não compensou. Com o marcador ainda fechado um atleta do Rio Ave, dentro de uma área "limpa" de confusão, é derrubado com um empurrão pelas costas perante a "distracção" dos apito e bandeira. Algum tempo depois, na sequência de um canto duvidoso, um exímio pontapé com a canela renderia mais três pontos e não se de falará mais nisso.
            Ontem, foi em Guimarães. No último minuto da compensação do tempo de jogo, o avançado do clube local antecipa-se ao movimento fora de tempo do guarda-redes e cabeceia para o golo. Tudo limpo, sem mácula!. O resultado levaria à derrota dos lampiões se não entrasse em cena o tal reforço de Janeiro, um artista habituado aos deslizes das pistas de neve da Estrela que entendeu sancionar uma falta, de jeito, do frangueiro improvisado.
             As coisas estão em tal estado que agora até o patrão Vítor vem reconhecer publicamente não serem isentas as arbitragens. Por isso, anda triste. Ora, ora, mas por onde tem ele andado? Só agora se deu conta? E consequências, a quem devem ser cometidas?
             É a habitual conversa mole para boi dormir, mais gasta que os fundilhos das calças de amanuense de carreira.
           

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