segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ESPÍRITO R.D.M. CHEGA AO FUTEBOL?

            Não há pachorra! Os árbitros não saem de cena e continuam a influenciar os resultados dos jogos com actuações que configuram actos deliberados de autênticos roubos!
            Ferreira, militar de carreira com comissões de serviço em zonas de guerra e árbitro de futebol por vocação reprimida, devoto e irredutível cumpridor, na letra e no espírito, do R.D.M. (Regulamento de Disciplina Militar), acaba de dar nos Barreiros uma verdadeira lição da aplicação da justiça militar aos jogadores de futebol!
Depois de ter demonstrado no túnel da Luz qualidades raras para desmontar terríveis armadilhas e acções de terrorismo dos perigosos inimigos do norte, uma competência adquirida quiçá em zonas de guerra, levou até ao Funchal a mesma determinação para meter na ordem o vernáculo vocabulário dos desbragados maritimistas. O facto de um dos protagonistas ser o-clube-que-há-de-safar-Portugal-do-caos-económico porque-vai-ser-campeão é apenas um pormenor irrelevante. Repare-se na sua interpretação do lance de que resultou o golo de cabeça do tosco-caceteiro central dos lampiões com o golo anulado com Paixão aos amigos vimaranenses no último minuto do encontro para a liguinha do Loureiro realizado na cidade berço, salvando-os da derrota certa e merecida!
            Não vi a totalidade do encontro do jogo de Coimbra de que resultou mais um brilhante triunfo da actual melhor formação do campeonato, arbitrado pelo inefável Baptista. Mas deu para reparar na falta havida na grande área da Académica sobre Meyong, capaz de ser vista até pelos ceguetas fanáticos adeptos da D. Vitória e ele não lobrigou, para mais tarde assinalar penalty num lance de escola pintiana mal ensaiado pelo jogador bracarense Mossoró.
            No Dragão, o filme do costume. Até tu, Costa? Anular um golo saído de uma jogada magistral de futebol só ao alcance de grandes equipas, sem qualquer fundamento, é absurdo. Foi o terceiro, apenas em dois jogos! Falcao, teria feito, a serem todos validados, 4 golos num só jogo! E não me esqueço do fora de jogo assinalado a Varela, só visto pelo sagaz bandeirinha e sancionado pelo desnorteado Costa, quando o ariete portista tinha tudo para obter o golo.
            Sobre os  lance atrás referido gostaria que os fanáticos da introdução de meios tecnológicos no futebol me esclarecessem sobre o desfecho da decisão a tomar com base nas imagens recolhidas. Se, no primeiro caso, a solução seria pacífica pois o lance terminou em golo e o recurso à imagem eliminaria qualquer dúvida, a interrupção indevida no segundo lance referido, porque se constatou ser perfeitamente legal e que, eventualmente, terminaria em golo se tivesse sido concluída pelo avançado dos dragões, como seria reposta a verdade desportiva se a jogada jamais poderia ser repetida?
            Muito trabalho espera os deputados da Assembleia da República quando tiverem que discutir e aprovar a ansiada lei que há-de trazer a verdade desportiva ao futebol e meter na ordem os Platinis, Blaters e corrupta International Board. que, por nunca terem visto o "Tempo Extra" do papagaio Vítor não percebem patavina das leis do jogo.

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