segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENXAME ESTÁ DESFEITO!

                                         Larva ainda viva

                O enxame de abelhas bravas que se tinha instalado no cimo de um freixo que faz parte de um pequeno bosque no sítio de Alvito, do Lugar da Forcada, em Lanheses (Viana do Castelo),*  já lá não existe em virtude, provavelmente, do estado do tempo que se tem feito sentir nestes últimos dias. A fim de tentar perceber melhor as razões que terão causado a destruição do casulo, ou colmeia se assim melhor poderá ser designado o habitat do enxame, voltei junto da árvore onde o tinha observado pela primeira vez há dias e de que dei conta aqui, constatando a existência junto da árvore de vários pedaços da construção onde permaneciam ainda alguns especimen adultos vivos e várias larvas brancas de tamanho superior às próprias abelhas, uma das quais estava a ser transportada por uma delas.

               A maior parte dos fragmentos encontravam-se perto do tronco da árvore donde caiu, permitindo avaliar das dimensões e natureza da estrutura. Para além do aspecto lenhoso do invólucro onde morava o enxame, podia ver-se um grande favo com algumas larvas vivas. No regato formado pelas águas pluviais que ali passa, ainda pegado ao galho onde estivera, podia ver-se a parte superior do casulo e o seu  interior escuro. 

             Parte da estrutura exterior do ninho

                Muito perto dos destroços colhi algumas fotografias tendo-me retirado dali prudentemente o mais depressa que pude quando dei conta de que estavam a sair mais abelhas debaixo dos fragmentos de cujas intenções desconfiei.

               Tudo aponta ter sido a avantajada construção derrubada naturalmente pela intempérie que se verificou nestes últimos dias em Lanheses, tendo a chuva contribuído para o aumento do peso  que o galho frágil onde estava fixo não suportou agitado pelo vento que fazia.


                                O favo

             Entretanto, na sequência de uma conversa tida com um habitante que mora nas redondezas onde as abelhas estavam, tomei conhecimento de que já tivera há anos atrás na chaminé da sua moradia um enxame desta espécie indesejada.


               Podem ver-se vários animais ainda vivos.

             
                                  Parte do favo sendo notadas as larvas.

       A parte superior do casulo ainda preso ao ramo a que esteve ligado

*
POST DA 1ª NOTÍCIA : "Enxame constrói casulo gigante no topo de árvore"

2 comentários:

  1. Ainda bem que as condições atmosféricas deram conta do enxame, pois vi uma noticia na televisão que alertava para o facto de vespas asiaticas se estarem a instalar no Minho.Seriam dessa espécie?
    Segundo a noticia são perigosas e é preciso informar as autoridades no caso de enxames suspeitos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Em primeiro lugar devem deixar de chamar abelhas a esta especie pois trata-se de vespas.
      As diferenças são substanciais e não convem confundir.
      As abelhas produzem mel e é essa a sua alimentação enquanto as vespas são carnivoras, atacando desde animais feridos a restos de carne ou peixe que fiquem ao ar livre até ás colmeias das verdadeiras abelhas.
      Para alem disso uma abelha só pode ferroar uma vez pois ao ferroar perde o ferrão e parte das visceras morrendo de seguida porque o ferrão é farpado e depois de penetrar a pele não se solta enquanto o ferrão das vespas é liso podendo ser usado varias vezes.
      Não devem ser confundidas para que as pessoas não tenham medo de abelhas mas sim das vespas que são realmente mais perigosas.

      Eliminar

ROMARIA DE NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO, EM VILA MOU, VIANA DO CASTELO

                   A Romaria de Nossa Senhora da Encarnação é uma antiga celebração católica que decorre na freguesia de Vila Mou, do concel...