domingo, 22 de julho de 2012

PROCISSÃO DO SENHOR DAS NECESSIDADES NUNCA TEVE TANTOS CRENTES.

           

             Nunca se viu tantos fiéis a participarem na procissão do Senhor do Cruzeiro e das Necessidade, que hoje à tarde saiu da Igreja Paroquial da Freguesia de Lanheses, concelho de Viana do Castelo, e  se estendeu ao longo de algumas centenas de metros, percorrendo um itinerário que, entrando na Estrada da Igreja segue até à Capela da Nossa Senhora da Esperança, vira à direita para o Agrupamento de Escolas Arga e Lima (Avenida 25 de Abril), passa pela Rua Condes de Almada, junto ao Pavilhão da Casa do Povo, entra no Largo Capitão Gaspar de Castro, pelo lado Poente, voltando a entrar na Rua da Estrada da Igreja para chegar ao local da partida com cerca de duas horas de caminhada!

             Tendo à cabeça uma força a cavalo da GNR e, a encerrar o séquito a Banda de Música de São Martinho da Gândara, Ponte de Lima, seguiam, metodicamente ordenados, dezenas de figurantes singulares ou integrados em quadros bíblicos, as bandeiras das Confrarias locais, os Juízes da Festa e o Juiz Perpétuo da Confraria do Senhor do Cruzeiro D. Lourenço de Almada, também em representação da Casa do Paço de Lanheses, as Mordomas vestidas nos seus trajes regionais do Minho, e a seu lado os Mordomos, os sete andores dos oragos transportados aos ombros por homens e algumas mulheres, os representantes de todas as associações locais com os respectivos estandartes,o vereador Luís Nobre, em representação da Câmara Municipal de Viana do Castelo, representante da Junta de Freguesia de Lanheses Filipe Rocha, por impedimento do respectivo presidente, um numeroso grupo de figurados a cumprir promessas e muitos participantes anónimos, que desfilaram entre alas de pessoas agrupadas às sombras das árvores assistindo à passagem da "imensa" comitiva religiosa, a qual  foi presidida pelo Pároco residente de Lanheses e Meixedo, padre dr. Daniel Miguel da Silva Rodrigues.

             
                Em locais estratégicos eram fornecidas aos participantes garrafas com água para minimizar, tanto quanto possível, os efeitos do calor que se fazia sentir à hora do desfile.

             Finda a Procissão teve lugar do desfile das Mordomas e dos tradicionais Tabuleiros dos lugares da freguesia para serem leiloados, acto que está a decorrer no momento em que elaboro este post.

                   Como estava previsto a Procissão foi transmitida pela internet, e, segundo Manuel Sousa, um dos responsáveis pela transmissão, há já informação de que foi recebida em boas condições, em França.



              Por imposição das funções que estou a desempenhar na Paróquia que exigiam a minha participação na comitiva, não pude ser eu a colher o registo fotográfico do evento, pelo que esse tarefa esteve a cargo de um familiar meu.





















































































































































































































































4 comentários:

  1. As festas em honra do Senhor do Cruzeiro e das Necessidades são sempre um motivo de orgulho para Lanheses, embora hajam alguns aspetos a corrigir!
    A lembrança do Sr. Padre Manuel Araújo ficou na mente de muitos lanhesenses pelo seu rigoroso alento em tornar a procissão de Lanheses uma das melhores e mais conhecidas do concelho, tendo sempre em conta figurados sem acompanhantes, mordomas sem guarda-costas e com a idade adequada, sim, com a idade adequada até porque não se trata de uma procissão vulgar onde toda a gente vai como quer e bem lhe apetece; esta situação faz perder a postura e qualidade das mordomas mais competentes para tal compromisso.É inaceitavel que niguém da organização da procissão deste ano não se dignou de tomar uma atitude, tirar aqueles "pirralhos" da procissão ou, como se diz que nunca há figurados suficientes, pô-las como tal, no sítio adequado, certamente a atitude mais correta; ninguém é mais que ninguém! Esta ideia dos pais das crianças é inadmicível pois o que querem é mostrar-se a eles próprios.
    A minha insatisfação levou-me a escrever este comentário, porque reparei muito descontentamento no rosto de conterranêos e visitantes pondo em causa o trabalho arduo dos festeiros da confraria.
    O meu anonimato deve-se ao facto de lembrar o brilhantismo deixado no passado e tentar que ele não se dissolva como o açúcar na água. Desculpem a minha siceridade mas é a mais correta, assim como a maioria dos lanhesenses a tem presente.

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    1. Acrescento como aspecto ainda mais negativo que o relatado pelo anterior anónimo, a triste e despropositada ladainha, que ecoa a partir do sistema sonoro da Casa Dias, durante toda a procissão!

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  2. Lanheses com tantas meninas bonitas e em idades de irem de mordomas não podiam vestir o traje e abrilhantarem as festas! Concordo plenamente com o anonimo! Lanheses merece mais muito mais.

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  3. Este ano foi o meu primeiro enquanto mordoma da procissão em honra do Senhor Do Cruzeiro E Das Necessidades, onde comecei como acho que todas/os mordomas/os devem começar, sendo no andor da Senhora Da Lapa, que tal como todos os outros merecem muito prestígio e louvor, apesar de haver algumas/ns que não o queiram servir pela sua altura; Pelo facto do que acabei de referir fui como que obrigada a servi-la este ano quando pensei que ainda era cedo para começar tal compromisso.
    Em certos aspetos concordo plenamente com o anónimo do dia 24 de Julho de 2012, 13:25, pois também ouvi críticas em relação à mordomia do andor da Senhora Da Lapa, por isso, vou ser sincera, mesmo que o meu pai não o goste de ouvir por fazer parte da confraria, não me agradou muito incorporar a procissão deste ano por vários motivos. Contradizendo esta situação, adorei ir no desfile da mordomia e dos lugares da freguesia, onde houve muito bairrismo e companheirismo entre todas as pessoas que colaboraram para que este ano a festa não sentisse os efeitos da crise, tentando sempre pô-la no pódio das melhores do concelho! Assim como também gostei muito de ser escolhida para oferecer o ramo à banda de música de S. Martinho da Gandra!
    Bem hajam a todos e em especial aos membros da confraria que tudo fazem para que esta tradição se mantenha imune a aspetos negativos, mas que ainda devem melhorar para tentar agradar à maioria, pois nunca se agrada a todos.
    Elvira Soares

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