Alguns estão encerrados outros funcionam parcialmente condicionados. Estabelecimentos e serviços do Largo Capitão Gaspar de Castro cumprem regras legais da emergência decretada, enquanto locais de convergência de pessoas onde o risco de transmissão do virus pandémico que avassala e fez parar o país é dificilmente contido, não obstante as precauções que se possam tomar, é rigorosamente observado.
Na farmácia o atendimento é feito na rua através de guicht aberto no vidro da porta. Um atendimento à vez com os demais clientes dispersos na rua a manter a distância recomendada. Não tem chovido, é uma vantagem, mas a incidência forte do sol que se faz notar torna incómoda a espera que pode ultrapassar uma hora.
Há jornais, pelo menos no período da manhã. Esta semana, porém, não haverá registo de boletins ou compra da raspadinha na agência local. Vai abrir na próxima, informam-me. Condicionado está também o acesso ao interior dos pontos de venda de bens de consumo, para alimentação das famílias e animais domésticos, onde só é atendido dentro do espaço um cliente de cada vez. Comida pronta (take waw)é possível arranjar ao almoço, e pão do dia em todo o horário de abertura normal. Peixe e congelados não faltam na peixaria. Há instruções coladas na portas de outros serviços dando informação de que atendem por solicitação telefónica. Este regime funciona ainda para lojas de utensílios e ferramentas. Como a clínica médica. Um talho está aberto todos os dias no horário semanal, e fecha apenas às segundas feiras. Não tem escassez de produto, garantem-me. Caixas ATM e correio, atendem, como o BPI.
Deixaram de se formar os habituais grupos sociais de conversadores.
Estacionamento fácil de veículos.
Não há "cinbalino"". Lástima!
Foi o que pude apurar numa rápida busca feita cerca das 12:00h de hoje e nos dias anteriores após decretado o estado de emergência.
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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