sábado, 18 de junho de 2016

COUTINHO HÁ DEZASSEIS ANOS NO CORREDOR DA MORTE.

 

 Viana reajusta projeto do novo mercado previsto há 16 anos para o prédio Coutinho




             José Maria Costa, presidente do Município de Viana do Castelo, declarou que:

               "Com 13 andares, o edifício, conhecido como "Prédio Coutinho", situado em pleno centro histórico da cidade, tem demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal. 
No entanto, desde 2005 que a expropriação do edifício está suspensa pelo tribunal devido às cinco ações interpostas pelos moradores a exigir a nulidade do despacho que declarou a urgência daquela expropriação."

            Esta semana o processo da demolição do apelidado "Prédio Coutinho"
voltou a ser notícia nos meios de informação, na sequência das afirmações do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo anunciando para breve a conclusão do processo judicial a aguardar o veredicto do Tribunal Constitucional sobre dois recursos interpostos por moradores do prédio.



"O que o edifício terá responder às necessidades da cidade e ser um fator de atratividade do centro histórico", disse o edil vianense.


            Para cumprir aqueles objetivos  "o novo mercado vai ter duas áreas fortes,

              "Mal tenhamos essa decisão estaremos em condições de avançar para o processo conducente à demolição do edifício",  acrescentando que o investimento no novo mercado está estimado em três milhões de euros." 


           Como é sabido a edilidade vianense pretende  construir no local onde se ergue o prédio da discórdia um novo mercado municipal, tencionando entregar o projeto ao arquiteteto Alves Costa, acrescentando que o futuro mercado deverá conter duas valências principais:


"uma ligada aos produtos regionais, vinhos, enchidos compotas e a outra destinada às iguarias do mar, pescado e mariscos". Afirmou que o "novo mercado de Viana vai ser conhecido por duas áreas emergentes e de forte atração", para além "dos espaços de artesanato e de outras atividades tradicionais". 

               
             

               A sociedade gestora VianaPolis é detentora de 70 das 105 frações do prédio,

partilhadas a 60 por cento pelos ministérios do Ambiente e das Finanças e a 40 por cento pela Câmara, que já é detentora de 70 das 105 frações do prédio, sendo que a aquisição de 54 frações resultou de acordos amigáveis, e 16 de processos litigiosos. 
O prédio já chegou a ser habitado por 300 pessoas, restando hoje cerca de 20 moradores.

             Há dezasseis anos ameaçado com a pena capital, o famigerado caso da demolição do "Prédio Coutinho" pode, afinal, não ter chegado ao fim da sua existência porque, de acordo com a reação às notícias postas a circular, os moradores que se mantêm nos seus apartamentos estão  determinados a prosseguir nas ações judiciais que possam interpor numa peleja que configura a luta bíblica de David contra Golias, ainda que no caso vertente o desfecho da história possa vir a ser bem diferente. 

             E o "Zé" vai assobiando para o lado...

  

 (Foto obtida na internet)

Fotos: doLethes
Texto adaptado

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