quinta-feira, 26 de maio de 2016

CONHECER (MELHOR) O POVO QUE SOMOS.



      Tendo participado com um grupo de colegas da Academia Sénior do IPVC, estive ontem quarta feira dia 25 na cidade de Barcelos, com a perspetiva de visitar o Museu Arqueológico e o Museu de Olaria, em complemento dos objetivos programados para a disciplina da História da Arte que incluiu visitas a locais e monumentos de interesse histórico e cultural. A ação levada a cabo foi superiormente coordenada e orientada pelo professor da disciplina, dr. Alberto Antunes de Abreu, destacada figura vianense na área do ensino, da cultura, autor de obras e investigador de arqueologia e história regional.

      O Museu Arqueológico está instalado a céu aberto nas ruínas do Paço dos Duques de Bragança datado do século XV e Casa que foi dos Condes de Barcelos, estando alinhados nas imediações alguns achados arqueológicos recuperados pela região. No recinto sobranceiro ao rio Cávado está o monumento que configura a cena do abortado enforcamento do desconhecido acusado do furto da Cruz que deu origem à lenda do famosíssimo "galo de Barcelos". A vista alonga-se pelo vale onde o rio se apressa entre o casario das margens num quadro de sugestiva atração e novidade paisagística. 

     Na Igreja Matriz, ao lado, a entrada impunha-se mesmo que não constasse do roteiro da visita. Belo templo com  arquitetura influenciada pelas épocas que atravessou, sendo notáveis a Capela Mor e algumas pinturas maneiristas.



     Já no Museu de Olaria houve oportunidade de ver uma Exposição temporária muito completa com trabalhos de Júlia Ramalho, neta de Rosa Ramalho que, obviamente, tem destacada projeção no Museu quer em referências em painéis afixados estrategicamente no espaço requalificado, quer nas obras e retratos expostos. São muitos e variados os trabalhos em exposição não só da consagrada e famosa barrista Rosa Ramalho como de vários componentes da sua árvore genealógica. Nas restantes secções do espaçoso Museu podem contemplar-se peças em barro provenientes de diferentes pontos do nosso país, sobretudo da região transmontana e utensílios primitivos dos artífices do barro.

    Após o almoço de confraternização que faz parte do estreitamento dos laços de boa convivência académica, o grupo beneficiou de um tempo livre que foi aproveitado para visitar o casco urbano da cidade minhota, subir à Torre da Porta Nova, deixar-se prender pela riqueza e arte da talha barroca dos altares do templo do Senhor da Cruz, ou, para visitar a grandiosa e peculiar feira de Barcelos, a qual, foi esta semana antecipada para a quarta feira por força do regresso do feriado do Corpo de Deus.

    Dia bastante aliciante e enriquecedor em ordem ao reforço do orgulho e conhecimento do valor do povo que somos. 













                                         MUSEU DE OLARIA


























                                                            PAINEL DE SOFIA BEÇA













 


    


                                       OUTRAS







Fotos doLETHES
Remígio Costa 

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