terça-feira, 4 de março de 2014

O CRISTÃO PODE "PULAR" CARNAVAL?

 FILIPE AQUINO, no blogue luso-brasileiro PAZ, divulgou recentemente um interessantíssimo post intitulado "O CRISTÃO PODE "PULAR" CARNAVAL?" onde tece considerações sobre a origem do Carnaval e o período da Quaresma, entre outras, ao mesmo tempo que evoca a sua experiência pessoal sobre a forma de viver esta quadra com alegria num espírito cristão sem recurso a excessos ou estímulos artificiais.

Do citado trabalho, bastante extenso e abrangente, insiro um pequeno extracto no qual é tratado o tema da Quarta-feira de Cinzas que vai ocorrer amanhã para os cristãos católicos, seguindo-se um vídeo onde Filipe Aquino expõe a sua maneira de ver o divertimento nesta quadra carnavalesca.


 "No início da Quaresma, na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis têm suas frontes marcadas com cinzas, como os primitivos penitentes públicos, excluídos temporariamente da assembléia (lembrando Adão expulso do Paraíso, de onde vem a fórmula litúrgica: “Lembra-te de que és pó…”).

Esse tempo de penitência é recordado pela liturgia: as vestes e os paramentos usados são da cor roxa (no quarto domingo da Quaresma, pode-se usar o rosa, representando a alegria pela proximidade do término da tristeza, pela Páscoa); o Glória não é cantado ou rezado; a aclamação do “Aleluia” também não é feita; não se enfeitam os templos com flores; o uso de instrumentos musicais torna-se moderado.

É um tempo também favorável para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações penitenciais. O mesmo pode-se aplicar a todas as sextas-feiras do ano, tidas como dias penitenciais como prescreve o cân. 1250 do Código de Direito Canônico.

O historiador Sócrates informa que já no séc. V, a Quaresma durava seis semanas em Roma, sendo três semanas dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Já no século IV a “Peregrinação de Etéria” fala de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos; o que totaliza os 40 dias de jejum. No tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observava os 40 dias da Quaresma."

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