A viver há cinquenta anos em democracia, ainda há portugueses que, pela realidade dos atos que praticam na vida corrente, ainda a ela não se adaptaram ou, deliberada e conscientemente, ou quiçá, por insuficiente preparação natural ou incapacidade congénita, agem ainda conforme as suas convicções vindas do passado, pautando as suas decisões e atitudes em sociedade em função dos interesses pessoais presentes e futuros, sem respeito pelos princípios democráticos.
Democracia concede aos cidadãos liberdade de expressão, igualdade de direitos e o reconhecimento da identidade própria de cada um, bem como a faculdade de poder proclamar o seu entendimento relativamente a assuntos de interesse comum, sem subterfúgios ou desrespeito e negação das regras previstas na Constituição vigente extensivas a todos os cidadãos.
Há quem sustente ser democrata propagando, sub-repeticiamente, uma imagem alternativa do passado, contudo, um democrata bipolar nunca será um cidadão isento em situações de interesse próprio não obstante as máscaras e atitudes a que recorre para o conseguir.
A Democracia não se revela nas palavras: pratica-se!
Remígio Costa
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