terça-feira, 14 de março de 2017

O FENOMENAL RODODENDRO DO JARDIM DA CASA D'ALMADA (TH) EM LANHESES (Viana do Castelo)

   



     Ao contemplá-lo de perto ficamos incrédulos. Como é possível que, do que resta de um corpo  esquelético a decompor-se, mirrado e esburacado, de um arbusto gigante na plenitude do crescimento a avaliar pelo tronco, corra ainda um sopro de vida, uma réstia  de seiva que assegura o seu renascimento a cada primavera que começa. E são muitas, seguramente!


    Não tem garantidos (aparentemente) cuidados intensivos, não está ligado a máquinas tecnológicas sofisticadas, não entram no seu corpo descarnado fármacos raros certificados nem à sua volta conferenciam equipas especializadas de profissionais diplomados, zelosos e empenhados. Está caquético, sim, desmembrado, descarnado, inestético, mas, contudo, resiste, VIVE! Fenomenal resiliência do vetusto RODODENDRO, humildemente recatado à sombra da copa farta de japoneira pujante, vigorosa,  vergado até ao chão ao peso do braço que é testemunho da sua vontade de continuar a vida onde brotam entre as folhas verdes duas (belas) flores a abrir...

   Vizinho do Pelourinho (monumento de interesse público) qual deles é o afilhado ou o padrinho?





Fotos: doLethes
Remígio Costa 

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