Angolano, de Luanda,
Em Lanheses já trabalha.
Hoje, não veste ganga,
Tem fato, deixou a tralha.
Português legalizado,
Cidadão que fez as pazes
Com tristes tempos passados.
Que em tempos eu vesti!
Desde, depois da Escola,
Outro amor eu vivi.
Soninha que bem tu ficas
Vestida em traje festivo!
Mulheres são sempre bonitas
Com esse ou outro vestido.
Mas quem disse que a Banda
Tinha o nome de "feijões"?
- É FAJÕES, seu sacripanta,
Deixa-te de confusões.
Nunca pensei ter um sósia
Nesta foto informal;
Na minha, é figura própria
Na outra artificial.
A camisola velhinha
É recordação de amor;
É de estimação minha
Adoro-a com fervor.
O trio de girassóis
que enfeitam a sacada,
Têm engenharia dos sóis
e da placa anunciada.
Fotógrafo sem a Canon
Não colhe nenhum retrato:
Posa por obrigação
A quem lhe concede trato.
O "Gastão" e o "Xanuca"
São idosos como eu;
O cão velho só manduca,
O gatinho faleceu.
Dei-lhe no quintal a campa
Perto de uma janela
Ao lado uma planta
Com uma flor singela.
Texro e fotos:
Remígio Costa
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