quinta-feira, 4 de julho de 2024

MINHA ALDEIA, LUGARES MEUS

 


MINHA ALDEIA, LUGARES MEUS

 

Santo Antão foi meu berço.

Na Corredoura cresci.

Na Igreja rezei terço,

Casal Maior aprendi.

 

No Outeiro fiz amigos,

Do Romão sempre gostei;

Seara, nos tempos antigos,

Muitas vezes lá andei.

 

Apanhei pinhas em Monte,

No Bacelo azeitona;

Bebi da água da fonte

Na Roupeiras tão risonha.

 

Depressa cheguei à Rocha,

A Bajouca está à beira;

Barreiro, pela encosta

Juntinho à Taboneira.

 

Da Devesa ao Sobral,

Ao Seixô chego depressa;

Há na Peitilha sinal

Onde a estrada começa.

 

Regresso pela Forcada

Deixo o Campelo p’ra trás;

Na Granja, sigo a estrada

 Na Feira passo fugaz.

 

Ao descrever esta saga

Dos lugares por onde ando,

Guardei para o fim a Agra

E Lamas vou evocando.

 

Foi ali que namorei.

Na Agra fiz o meu lar:

Dois filhos eu lá criei,

Três netos tenho p’ra amar.

 

Maio, 2020

 

 

 


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