quarta-feira, 3 de julho de 2024

A MINHA ALDEIA JÁ FOI VILA


 

A MINHA ALDEIA JÁ FOI VILA

 

Lanheses, meu berço e meu recanto,

Torrão florido, paisagem de encanto,

Da Serra d’Arga ao Vale do Lima

É verde o Minho que o povo anima.

Nas recorrentes margens do rio Lima,

Onde corre a brisa e as aves chilreiam,

Navega a cópia dum água-arriba rio acima,

De vela quadrangular de vento cheia.

Em reprodução de vivência antiga,

A poeira da memória corporizou

Um cenário de vida mal vivida

Por angústias que o tempo originou.

Porque Lanheses outrora foi Vila,

Por decreto que a Monarquia exarou,

Deixando de ser concelhia

À condição de aldeia voltou.

Resta, apenas, o Pelourinho

Que atesta a proclamação

De um decreto mui mesquinho

Do governo da Nação.

Lanheses, porque a sua História comprova,

Entrou já na rota do progresso;

É, agora, mais culta, ativa e poderosa

Que lhe permitirá alcançar grande sucesso.

 

Remígio Costa, 03/julho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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