CARPE DIEM
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O verão em junho entra.
Já em julho saberei
Que somar oito a oitenta
É a conta que farei.
Já lá vai a primavera.
A seguir entrou o verão:
Ai, amor meu, quem me dera
Não houvesse outra estação.
Entre ces deux, mon coer balance:
(Entre os dois o meu coração balança)
Primavera é abundância,
O verão, sol brilhante
Que dá cor e elegância.
O outono é incerto,
Incógnita o inverno;
Entre a dúvida me perco:
É o Céu ou o Inferno?
O futuro é encoberto,
Adivinhar não resulta.
Carpe Diem, de resto,
É receita, tem desculpa.
Quem se diverte sustenta
a alegria de viver;
O otimismo aumenta
Ajuda a sobreviver.
Velhos são como farrapos
Não passa de asserção;
Para beijos e abraços
São boa consolação.
Remígio Costa
junho, 21
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