quarta-feira, 26 de junho de 2024

CAMINHA VAI TER UMA PIROGA MONÓXILA DESCOBERTA NO RIO LIMA, EM GERAZ DO LIMA

       


         Notícia publicada recentemente no jornal O MINHO, informa que uma piroga monóxila descoberta no rio Lima em Geraz do Lima, concelho de Viana do  Castelo, há 39 anos, por Albino Fernandes da Rocha e Paulo Jorge, está num processo oficial de cedência à Câmara de Caminha para ser instalada e exposta ao público no museu municipal, em cumprimento de contrato a celebrar com o Património Cultural IP, cuja minuta foi aprovada em reunião camarária.

        O acordo prevê a cedência da piroga, embarcação construída a partir de um único tronco de árvore, classificada como tesouro nacional, por um período de cinco anos, prazo que pode vir a ser renovável.  Designada Lima 1, a piroga remonta ao período entre a segunda metade do século X e a primeira metade do século XI.

         Sérgio Cadilha, coordenador do museu municipal de Caminha, em declaração prestada à agência Lusa, esclareceu poder ter a piroga em exposição no museu no decorrer do próximo mês de julho.

          A notícia no OMINHO, acrescenta (sic).

         "Para poder integrar o espólio do museu de Caminha “foram estabelecidos vários requisitos, designadamente, a sala de exposição e medidas de segurança”.

“Há condições ambientais, de humidade relativa, temperatura e iluminação, assim como a ausência de vibração e de poluentes atmosféricos que terão de ser cumpridos”, é referido na nota da autarquia.

A “piroga foi retirada do leito do rio Lima, em Viana do Castelo, no dia 02 de março de 1985 e transportada para um armazém pertencente à capitania local, onde passou despercebida”, de acordo com o município.

Segundo Sérgio Cadilha, “devido às deficientes condições preventivas do depósito, a piroga foi transferida, inicialmente para o Museu Monográfico de Conímbriga e, depois para as instalações do CNANS, em Lisboa, onde iniciou o processo de consolidação com vista à secagem e estabilização em ambiente seco”.

Viria a ser comprada por Raúl de Sousa, à época funcionário da Câmara de Caminha e pertencente ao grupo organizador do Museu Municipal de Caminha (MMC).

Segundo Sérgio Cadilha, “devido às deficientes condições preventivas do depósito, a piroga foi transferida, inicialmente para o Museu Monográfico de Conímbriga e, depois para as instalações do CNANS, em Lisboa, onde iniciou o processo de consolidação com vista à secagem e estabilização em ambiente seco”.

O tratamento da Lima 1 foi terminado no laboratório do Museu Nacional de Arqueologia Subaquática (ARQUA), em Cartagena, Espanha.

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        Esta transcrição parcial da notícia publicada no jornal do Minho, pretende informar sobre as múltiplas e exigentes diligências para concretizar uma operação desta natureza. A autarquia caminhense merece parabéns pelo êxito alcançado, tanto mais que a histórica e rara piroga foi descoberta no rio Lima, que passa (sabiam?) na freguesia pertencente ao concelho de Viana do Castelo, Geraz do Lima, e, de futuro, quer os habitantes da localidade a quem a canoa pertenceu, quer os das freguesias da ribeira Lima que pretendam visitar o museu caminhense para ver a piroga que descobriram, terão de se deslocar por conta própria ou organizar excursões turísticas à belíssima vila de Caminha, quando o contrário era, por direito e merecimento, o melhor trajeto.

       Ah! Nós, Lanheses, temos duas antigas pirogas. Em Lisboa!!

       Sabiam? 

Remígio Costa

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