A CAPELA E O SENHOR DAS NECESSIDADES
Veio dos ventos d’outrora,
Passou por metamorfoses,
Tão bela que é agora
No seu ar santo e nobre!
É um templo admirável
Com bela e cristã fachada,
Ícon de valor notável
Que atrai quem ali passa.
No nicho do frontispício
Está Jesus Crucificado;
Aos pés uma luz mortiça
De uma vela queimada.
Senhor das Necessidades,
Que nessa Capela estais,
Concedei vossos milagres
Àqueles que sofrem mais.
Lanheses a Vós entrega,
Com amor e adoração,
O destino que lhe nega
Trabalho, casa e pão.
Crente que em frente passa
Da Capela dos milagres
Eleva o olhar e a face
Ao Senhor das Necessidades.
No quarto domingo de julho
É tempo de festejar,
Com grandeza e devoção,
Jesus Cristo a sobraçar
A Cruz da Ressurreição.
Vai em enfeitado andor,
Em majestosa Procissão
Entre cânticos de louvor
E momentos de oração.
Volta o séquito à Igreja
Dando fim à Procissão.
Resta o tempo bastante
P´ra guardar com devoção,
A beleza tão brilhante
Que consola o coração.
Remígio Costa
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