sábado, 23 de fevereiro de 2019

LARGO DA FEIRA DEPOIS DA CESSAÇÃO DO CONCELHO DA VILA NOVA DE LANHEZES.



         Mão amiga teve a amabilidade de me oferecer a fotografia acima publicada que retrata o Largo da Feira em estado de obras de ampliação e arranjo numa planta que ainda se mantém. Não faz referência à data em que foi obtida, apresentando  no canto inferior esquerdo (apenas) a legenda "FREGUEZIA DE LANHEZES ALARGAMENTO DO LARGO DA FEIRA".

       Seguindo a monografia não editada da autoria do prof. Gabriel Gonçalves, o definitivo alargamento do atual Centro Cívico da freguesia ocorreu por volta de 1933, depois de obtido acordo com os dois últimos proprietários, um de uma pequena parcela de terreno, e outro de uma casa habitada onde esteve  instalada a cadeia do concelho ao tempo em que vigorou a Vila Nova de Lanhezes, entre 1793 e 1835. Lida a planta inserida na obra atrás citada, o local da cadeia deverá corresponder aquele onde se veem os materiais provenientes da demolição por remover amontoados em frente ao edifício, construído de raiz em 1954, onde até há poucos anos esteve instalada a Junta de Freguesia na esquina da rua de Santa Eulália e o Largo da Feira, bem como da casa dos herdeiros de Benjamim Vale e do edifício da moagem na sua forma primitiva.

       A tentativa que fiz para confirmar a data da demolição não foi totalmente bem sucedida já que a pessoa idosa contatada não foi tão precisa quanto o necessário, ainda que se recordasse bem dos trabalhos efetuados em frente à casa onde morava (e ainda mora) com a família.

       Não obstante ser fácil para os lanhesenses a identificação do local, o Largo da Feira está atualmente bem diferente. Desde logo, o edifício à direita com a identificação em baixo relevo do indicador "MOAGEM"; depois, a alteração do espaço entre este e a casa seguinte, bem como a falta das novas moradias logo a seguir, e da rua e do edifício da antiga Casa do Povo; mais à frente, numa antiga moradia agora requalificada e habitada, apenas não não existe a edificação anexa; a seguir, a rua para o rio já estava projetada, contudo, não aparece no começo uma pequena habitação; ao fundo e a seguir, em frente, o edificado não sofreu alterações relevantes. No plano geral, as árvores são obviamente outras, o desenho dos passeios pedonais têm configuração e materiais novos, mantendo-se o traço da atual estrada municipal 202, mas alcatroado em cima dos paralelos. Fica por mostrar o lado norte e toda a restante ala construída da parte oriental do Largo.

      

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