sábado, 30 de outubro de 2010

PASSOS PERDIDOS.

Um acordo sem "retrato de família"
 (Foto DN)         


          Tudo leva a crer que Bruxelas acabou com a brincadeira. Já pior que estragada com a bulha dos garnizés da capoeira depenada em que se transformou o "jardim à beira mar plantado", Merkel, a Dona Branca germânica da moeda única (alguns nem uma têm...), chamou à vara (não ao Vara, que são contas de outros...bancos) os meninos desavindos e pôs fim (até ver...) à chuchadeira!

           -Ponham lá estas orelhas de burro, voltem depressinha para casa e obriguem os vossos cabeças de cotonete a fazer os trabalhos de casa que lhes ordenei fizessem! Que leiam a ordem de serviço que há muito lhes mandei entregar pelo vosso cherne de viveiro, antes que me passe de vez e mande avançar o International Monetary Found. Não sabeis o que é? F...... e Mal Pagos, idiotas. Andar, andar antes que mande atrás de vós o cobrador do fraque!

            Entretanto, a trabalhar para o segundo mandato, já o candidato-futuro-mais-que-certo-presidente-eleito-à-primeira-volta, andava a "tratar das coisas por outro lado" (esta tirei-a do futebol...) e interrompia o dolce farniente dos jubilados anciãos do reino para lhes dar a saber aquilo que nenhum português (mesmo do Alentejo) há muito já conhecia: independência ou morte, perdão, assinatura!

             Exaustos, humilhados e destroçados, ambos cederam, por fim. Só restaram perdedores: os portugueses!

        

4 comentários:

  1. Triste imagem a que estes indivíduos transmitiram para o mundo exterior, deste nosso país á deriva! Se mandasse, já lhes estaria a acontecer o que se está a passar na Islândia, sentadinhos no banco dos réus, por falta de idoneidade, profissionalismo, seriedade, justiça, etc, etc e levarem um país ao desgoverno e banca rota! Os Islandeses mostraram ao mundo o que é sentido de justiça e responsabilidade, mesmo no reino onde impera a neve!

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  2. Sr. Remígio, sei perfeitamente que sabe onde fica a Islandia, mas não resisto a explicar que a Islandia, por péssima governação e apostas políticas erradíssimas foi o 1º país a falir aquando da chegada desta crise global(a pior de todas). Como resultado, esta gente não brinca nem com feijões e têm um sentido apuradíssimo de justiça, já sentaram no banco dos reus os responsáveis pelo facto do país entrar em colapso financeiro! Se o mesmo acontecesse aqui, em Portugal, presumo que um pouquinho mais de seriedade e respeito se imporia á nossa classe política, tal qual acontece nesta ilha isolada de tudo em pleno Oceano Atlântico norte, onde impera a neve!

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  3. Sr. Remígio, posso ainda aprofundar o exemplo de justiça Islandês, onde se preparam para sentarem as nádegas frente ao juíz: os directores (dois) dos bancos que arrastaram o país para o colapso financeiro; arriscam uma pena de cadeia de oito anos, ao pagamento de avultadíssimas indemnizações ao Estado e confiscação de bens tudo em favor do mesmo(Estado). Mas há mais, sentar-se-ão também, mais de 125 personalidades da elite política, bancária e financeira Islandesa, entre elas, o ex-ministro da banca, ex-mininstro das finanças, director do Banco Central(homólogo ao nosso Banco de Portugal) e dois ex-primeiros ministros! Isto sim, é Justiça e sentido real de Estado. Imagine lá o meu amigo, acontecer uma situação destas no nosso país? Teríamos de sentar em frente ao juíz, quase três gerações de políticos, economistas e outros mais que mergulharam este nosso Portugal, no buraco em que se encontra! Mas tem de concordar comigo, que seria no mínimo, fenomenal, ver antigos Sr.s da política (assim como de outros quadrantes) abandonarem os seus lugares dourados, onde desempenham actualmente funções (alguns deles ainda hoje em orgãos de soberania nacionais ou internacionais), para serem julgados por conduta político bancária criminosa e levarem Portugal ao colapso! Aí acreditaria no real significado da palavra Democracia e Justiça! Bem haja!

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