sábado, 3 de outubro de 2009

AO JEITO DE COMENTÁRIO POLÍTICO

OS CONCORRENTES À JUNTA DE FREGUESIA








Ezequiel Vale, o presidente









Zé Manel, o candidato

Às eleições para a Junta de Freguesia de 11 de Outubro de 2009, concorrem apenas dois candidatos: Ezequiel Vale, pela coligação PSD-PPD/CDS-PP e, Zé Manel, pela lista de Cidadãos Independentes de Lanheses.
      Ezequiel Vale, foi eleito há quatro anos para um primeiro mandato, pelo mesmo partido, em confronto com Manuel Loureiro (PS), por insusfimável maioria de votos. Zé Manel, que não foi opositor naquela disputa, deixava o lugar, por opção, após ter exercido o cargo durante dezasseis anos, sendo que os dois primeiros mandatos foram como cabeça de lista do PSD, no qual era filiado, passando a Indepedente após lhe ter sido retirada a confiança política do partido a que pertencia.
     Um e outro candidato estão na idade de realização pessoal definida e usufruem de margem de independência e estabilidade profissional estável.
     Ezequiel Vale possui habilitação académica de grau superior, é professor efectivo de educação física há vários anos, tendo experiência na área da gestão escolar, quer no desempenho de cargos nos órgãos directivos das escolas secundárias, quer como principal responsável do desporto escolar a nível do distrito, quer como delegado regional do Instituto do Desporto de Portugal em Viana do Castelo. Do seu curriculo académico consta, ainda, a participação em organizações estudantis.
     Zé Manel, após ter passado alguns anos em África, estabeleceu-se comercialmente nesta freguesia, tendo sido presidente do União Desportiva de Lanheses, em acumulação com as funções da Junta.
      A gestão de Ezequiel Vale tem sido vincadamente pragmática e eficaz. Rapidamente equilibrou as finanças e a confiança dos fornecedores, reestruturou os serviços e a racionalização dos gastos partindo, a seguir,para a concretização das ideias inovadoras que definem o seu mandato: criação de zonas de lazer e desporto, requalificação de espaços urbanos e vias rodoviárias, apoio aos idosos e associações locais. Obteve uma vitória difícil "in extremis" no complexo caso dos terrenos do Largo Capitão Gaspar de Castro, lançou a criação do Núcleo Museológico, criou necessários parques de estacionamento e, resolveu, sem conflitos, o melindroso problema da toponímia, há muito requerida. E claro, que a obra não se esgota nesta sintese retrospectiva feita de memória. Mas, o que na verdade deve ser realçado no consulado  do professor Ezequiel, é a diferença da sua liderança moderna que rompeu com uma gestão tradicional e arcaica, há muito abandonada por outras freguesias que nos deixaram para trás.
      Também, entendemos que o actual presidente possui forte capacidade de argumentação por estar traquejado na defesa de pontos de vista em reuniões e perante órgãos de poder liderados por pessoas experientes que têm der ser confrontados com argumentos irrebatíveis e plausíveis para sereem aprovados. É  público que, mesmo sendo a Câmara Municipal dum partido que não é o que elegeu Ezequiel e, nesta localidade, ter sofrido desaires sucessivos desde 1974 ter ele conseguido um relacionamento senão priiviligiado pelo institucioonalmente correcto e imparcial.
       A tentativa de regresso do Zé Manel é, no mínimo, intrigante e, no dizer do fino humor dos "Gatos Fedorentos" digna de ser "esmiuçada". Não convence o argumento de pretender lavar a sua imagem e, muito menos pensar que poderá fazer melhor. Teve dezasseis anos para fazer obra e, certamente, fez. Mas é dele a requalificação do Centro Cívico, a implantação na Zona Empresarial da Cercial, o imbróglio da Bomba de Gasolina, para só lembrar os mais relevantes, para além de uma gestão voluntarista e de caça de espera.
       E que fez o candidato Independente nestes últimos quatro anos? Frequentou e obteve com sucesso algum curso profissional de gestão empresarial? Relacionou-se com figuras influentes capazes, que lhe grantiriam significativos apoios para levar a efeito projectos importantes? Concitou  à sua volta figuras proeminentes da freguesia que vêem nele capacidades  que o seu opositor não possui? De que se terá arrependido Zé Manel?
       Para só falar dos presidentes de Junta após 74, nunca Lanheses teve uma gestão tão categorizada como a do consulado de Ezequiel Vale. A aceitação de continuar por mais quatro anos é uma benesse que não pode ser recusada. No futuro seria desejável que outros lanhesenses igualmente qualificados se disponibilizassem para a substituir, o que poderá não ser assim tão natural. Porque o lugar, pode trazer prestígio pessoal mas só os devidammente qualificados deveriam ocupá-los.
       Termino plagiando um anúncio que presentemente passa nas TVs:
       -Podia Lanheses sobreviver sem Ezequiel Vale? Podia, mas não seria a mesma coisa...

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