terça-feira, 6 de outubro de 2009

CONHECI AMÁLIA, A FADISTA, EM LANHESES

            Passa hoje o 10º aniversário do falecimento de maior fadista de sempre, Dona Amália Rodrigues, e o país chora, ainda, a perda física da inolvidável artista como se pôde constatar nas referências ocorridas em todos os jornais, rádios e Tvs.
            Tive o privilégio de a conhecer pessoalmente após uma inolvidável actuação na Casa do Povo (edifício actual), em data que não posso precisar no momento em que escrevo estas linhas mas que reporto ao final da década de 60. No fim do espectáculo, a artista portuguesa mais conhecida no mundo inteiro, idolatrada e aplaudida por todas as classes sociais, envolvida numa auréola de insinuante simpatia e simplicidade, conversou durante várias horas com todos os presentes sem sombra de enfado ou cansaço. Na oportunidade, conheci o grande poeta Pedro Homem de Melo, enamorado de Viana e da região Minhota, com casa em Afife onde passava muito tempo, grande amigo e devoto admirador da grande artista e que acompanhava por todo lado.
             Amália perdorará para sempre na memória colectiva da nação portuguesa e a sua voz prodigiosa, única, vai continuar a inspirar artistas a autores, para fazer as delícias dos seus incontáveis admiradores.
             Obrigado, AMÁLIA, foi uma honra ter vivido na tua época.
          

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