sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ALINDA-SE PONTE DE LIMA COM O CAUDAL CONTROLADO DO LIMA.

    


    Moderadas pelas barragens a montante, principalmente a de Lindoso no concelho de Ponte da Barca, as cheias são actualmente menos notadas na vila de Ponte de Lima. Não obstante a intensa pluviosidade que vem alagando o vale do Lima, no espelho de água criado sob a ponte romana da "vila mais antiga de Portugal" a água fica nesta quadra, a maior parte das vezes, dentro dos limites naturais que pertencem ao curso das águas.



        Nas últimas horas tem sido menos intensa a queda de chuva o que permitiu um ligeiro abaixamento do nível das águas. Mesmo assim, todo o areal onde habitualmente decorre a famosa feira quinzenal da Vila e serve de estacionamento gratuito (!) nos dias em que ela não se realiza, cobre na margem direita a ecovia e quase "afoga" o cavalo e o seu cavaleiro Décio Cássio Brutos, o romano da lenda do "rio do esquecimento", bem como apenas deixa visíveis os capacetes e as lanças dos soldados do seu exército na margem esquerda,  que ali pararam à espera do que poderia acontecer ao seu intrépido comandante ou, talvez, na esperança de que ele desistisse do seu propósito de prosseguir o seu avanço para Norte e determinasse o regresso a Roma ou decidisse ficar em Ponte de Lima para sempre.


        Fiquem, pois, tranquilos os muitos apaixonados deste verdadeiro rincão de beleza e bucólico espaço de lazer e de criação de campeões (Fernando Pimenta) que desliza pacificamente no seio da velhinha mais linda de Portugal, porque a sua formosura sai enriquecida e está longe de afectar a qualidade dos produtos que entram na incomparável dieta minhota, e desta terra acolhedora em especial, onde até as lampreias são aqui tão bem acolhidas nesta época que a maior parte delas prefere acabar o seu ciclo de vida nas panelas das cozinhas limianas para gáudio dos seus muitos apreciadores.

Passeio marginal com a água a chegar aos limites do muro mas muito aquém das casas da zona ribeirinha.

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