sexta-feira, 19 de novembro de 2010

DEFENSOR MOURA E A REGIONALIZAÇÃO: "O FUNDAMENTAL É COMEÇAR"


                                                                                        

         Presidenciais: Defensor Moura diz que, com Regionalização, Portugal convergiria com países desenvolvidos Europa

 

 



O candidato presidencial Defensor Moura disse, hoje, em Barcelos que a concretização do processo de regionalização contribuiria para que Portugal volte a convergir com os países mais desenvolvidos da Europa.

          Em declarações à Lusa, o candidato independente defendeu que “estando todos os países mais desenvolvidos da Europa regionalizados, Portugal tem dificuldade em convergir porque temos um Estado centralizado que asfixia a criatividade e o dinamismo dos agentes empresariais, culturais e sociais do país todo especialmente das regiões periféricas”.

          Defensor Moura falava durante uma ação de campanha que hoje realizou em Barcelos e que incluiu contactos e angariação de assinaturas no centro da cidade e na feira semanal.

          Na ocasião, o candidato - que se afadigava a preencher fichas de proposição de candidaturas de eleitores - revelou que recolheu já mais de sete mil assinaturas, e que deve atingir as 7.500 na próxima semana.

         Na opinião de Defensor Moura “a máquina cara e pesada que o estado tem nas comissões de coordenação regional, e nas direções regionais e distritais custam o dinheiro mas não executam o trabalho que poderiam executar porque não têm legitimidade nem autonomia para tomar as decisões” 
        “Isso contribui para o atraso do nosso desenvolvimento e a asfixia do dinamismo local”, sustentou.

         Questionado sobre qual o modelo de divisão regional que propõe, afirmou que “com a estrutura administrativa que está montada no terreno e também com o amadurecimento do seu funcionamento, devemos avançar para as cinco regiões”.

         “O fundamental é começar”, referiu, frisando que não quer, “imediatamente, regiões autónomas como as da Madeira e dos Açores, mas sim um modelo progressivo e paulatino até porque tem de ter em conta a existência de um corpo de funcionários nas estruturas regionais”.

         “Não se vai despedir nem meter mais funcionários”, garantiu, acrescentando que, “primeiro é preciso legitimar as regiões através do voto e depois aproveitar os funcionários e autonomizar os serviços que já vão sendo desconcentrados nas áreas da saúde e da educação nas direções regionais e nas próprias câmaras municipais, mas que ainda dependem de Lisboa”.
        

         “Mesmo Lisboa fica prejudicada com este afogamento de competências que não consegue executar”, sustentou.


(Do jornal Correio do Minho, online)
Nota. Texto escrito conforme acordo ortográfico.


                                                        
                                                                 



        

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