FALECEU EUCLIDES PINTO RIOS DE CASTRO

          

            Com a idade de 92 anos faleceu ontem, terça-feira, dia 24 de setembro, o professor EUCLIDES PINTO RIOS DE CASTRO, casado, natural e residente na Rua da Alegria, no Lugar das Roupeiras, da freguesia de Lanheses, Viana do Castelo. O seu funeral está marcado para esta quarta-feira, pelas 15:00h, após a realização da Missa de corpo presente na Igreja Paroquial onde o féretro estará em câmara ardente a partir das 14:00h, indo depois a sepultar no cemitério da paróquia.

          Euclides Pinto Rios de Castro é um figura notável e estimada pela comunidade lanhesense. Faz parte da família Rios ramificada de figuras públicas proeminentes designadamente  em Braga e no Brasil, com um curriculum  de vida recheado de atividades em variadas áreas e posições de destaque, nomeadamente, na qualidade de sacerdote no princípio das suas ações públicas, atividade de que se desvinculou para constituir família e fazer vida em Angola, donde regressou anos depois com  agregado familiar para se fixar definitivamente em Viana do Castelo. 

          Foi na cidade vianense que mais notoriedade granjeou e enriqueceu o seu registo biográfico, quer como professor efetivo do quadro da Escola Secundária de Monserrate, correspondente-comentador requerido da imprensa local e exterior, co-fundador e operador da Rádio Geice, de Viana do Castelo, Assessor de Imprensa na Câmara Municipal nos mandatos de Defensor Moura, e, provavelmente, outros mais dos quais não tive conhecimento ou foram perdidos na minha memória.  

         Foi vencedor de vários concursos anuais de quadras organizados por altura das Festas em Honra da Senhora d'Agonia pelo semanário vianense A Aurora do Lima, que despertou em mim a vontade de me candidatar.

         Desde a sua condição de seminarista que nos conhecemos amigos. Ele, os pais e demais família, enquanto residentes no Lugar de Santo Antão, em Lanheses. Atualmente, estando já aposentado e a residir no seu lar de repouso, tivemos encontros esporádicos no centro cívico, onde ele vinha comprar os jornais, para trocar opiniões e esclarecer dúvidas sobre temas ou situações relevantes respeitantes à nossa terra. Há tempo que não nos cruzávamos.

        Até sempre, caro dr. Euclides. Descansa na Paz de Deus.

(PS. Todos os dados biográficos constantes do texto são ditados de memória. Peço desculpa de alguma imprecisão ou de algo que não referi e devia).

        Foto da Rádio Geice.

        Remígio Costa