sábado, 9 de março de 2019

FEIRINHA NOSSA, CADA VEZ MAIS MOÇA.

     Hoje foi dia de feirar. Na feirinha quinzenal velhinha que já foi grande e agora é pequenina, arrumada e conformada ao espaço onde estacionam em dias de aula os pópós de quem exerce cargos ou se lá se desloca, das escolas do ensino básico e secundário do Agrupamento de Arga e Lima, em Lanheses. 



    Quem lá vai, procura o essencial: hortaliça direta do produtor regional, flores de enfeite ou para completar o jardim, fruta, árvores para plantar, videiras, as necessárias ferramentas e utensílios de uso corrente, produtos artesanais de fumeiro, aves de capoeira, e se porventura há ainda quem trate do capoeiro com galinhas poedeiras em casa há ali quem receba ovos para comerciar (ao preço daquela uva, valha a verdade...); também mel na época, agora mais raramente em consequência de razia provocada pela "vespa assassina", e não há feirante que lá vá que não passe pela banca dos tremoços e das azeitonas, e como se fosse obrigação a cumprir, levar numa saquinha plástica transparente, a trincar andando, o saboroso e popular "marisco" companheiro da cerveja.

     Para além dos géneros de consumo corrente, nas tradicionais bancas de feirantes ali montadas há toda uma panóplia de artigos de vestuário, guarda chuvas, cassetes de música popular, colchas, rendas, calçado, meias, louças, panelas, mobílias, a preços que, não raro, de tão económicos e inflacionados nos fazem surpreender.

    Saúde, feirinha maneirinha, velhinha tão novinha, hás de sobreviver e crescer.Um dia...





Fotos: doLethes
Remígio Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário

CABRITO "À TIA NINA"

                                     Em alguns textos publicados neste blogue tenho vindo a evocar a preparação da carne de cabrito em Lanhe...