segunda-feira, 28 de agosto de 2017

MILHEIRAL PARA CUIDAR.

    

      Pela singularidade das suas características de lazer e de convívio comunitário e beleza natural do ambiente em que decorre, a Festa do Milheiral que teve lugar no último fim de semana no Parque Verde, em Lanheses, Viana do Castelo, tem condições e deve continuar a realizar-se no futuro, sem prejuízo da melhoria das condições de uso e de utilização do espaço por parte dos frequentadores e da renovação criativa na elaboração do correspondente programa, que deverá manter a raiz rural e popular subjacente à sua existência.

     O parque já dispõe de condições básicas de utilização mas carece de oferta permanente para satisfazer as necessidades dos putativos frequentadores. Parecendo improvável a criação a curto prazo de um novo b.a.r. no perímetro do sítio por depender da iniciativa de privados e da autorização legal, há necessidade de reconstituir, ou até de aumentar, o percurso de manutenção física e garantir a limpeza da zona envolvente tornando-a apetecível e atraente.

   
    Tal como tem vindo a verificar-se, devem continuar a ser limitados e criteriosamente selecionados os habituais divertimentos das feiras e romarias, bem como os altifalantes de feirantes e de veículos com escape aberto. Por outro lado, um aproveitamento mais ambicioso do rio e da sua margem, bem como um maior empenho em ampliar as bancas da venda de produtos regionais, seja da produção agrícola ou de laboração artesanal, ajudariam à ampliação da oferta aproximando a iniciativa festiva de uma feira tradicional.

     De resto, dança popular ou artística, teatro de rua, cantares tradicionais, costumes, folclore, concertinas, cantares, desporto, concursos, jogos tradicionais, desfiles de marchas, são panóplia de recursos que poucas regiões do país possuem como o Alto minho, como opção para construir um programa inédito de uma festa diferente.


    Obviamente, que para potenciar os recursos existentes e obter outros para atingir mais altos voos, haveria necessidade de chamar à colação as demais instituições e corporações da freguesia de Lanheses, para se juntarem à autarquia e aos voluntários sempre fundamentais levar a cabo estas iniciativas.



Foto: doLethes
Remígio Costa

    

3 comentários:

  1. Eu gostei do que vi e também sou de opinião que deve continuar e, se possível, melhorar.

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  2. Nesta fase acho que é prematura falar-se em melhoria nas margens pelo que ouço.No futuro muita coisa é possível.Está feio mas pelo que dizem os entendidos o importante é evitar o desgaste da margem.Alargar praia, cortes e podas devem ser evitadas nesta fase. Bar no rio eu sou a favor e muito gostaria que isso acontecesse mas os comerciantes e o comercio no largo da feira como ficam de maio até Setembro. É bom que se melhor mas com cuidado.

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  3. Anónimo 29 de agosto de 2017 às 10:45

    "mas os comerciantes e o comercio no largo da feira como ficam de maio até Setembro"

    Se na frase transcrita se pretende prever concorrência com o negócio do Largo, não concordo. Pode até ser beneficiado indiretamente. Além do mais, a concretizar-se a existência de um bar, (o que me parece muito improvável) seria sempre de iniciativa privada, por isso normal e inevitável.

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