domingo, 29 de junho de 2025

"CREPARIA DOS GULOSOS" NO CENTRO CÍVICO DA VILA HISTÓRICA DE LANHESES


                Abriu porta no Centro Cívico, Largo Capitão Gaspar de Castro, Vila Histórica de Lanheses, um estabelecimento dedicado à confeção de crepes e afins, ao qual foi dado o título de "BEM-VINDO AOS GULOSOS". O local foi, durante alguns anos, uma loja de utensílios e máquinas de trabalho, tintas e múltiplos artigos utilizados na construção civil e úteis nos trabalhos domésticos, com o nome JORTINTAS. Espaço limitado para a acumulação de artigos, foi desocupado recentemente e deslocada a loja para outro maior desocupado pela TIEN21, a escassos cinquenta metros donde saiu. 

               A CREPARIA é uma novidade para a freguesia Vila Histórica de Lanheses; não há nem existiu outra loja com produção idêntica concorrente. É acessível, bem localizada, com estacionamento próximo do local ou vias próximas. 

 

              A Vila Histórica atualiza-se. Cresce, inova. moderna-se. 

              Tem futuro.











Remígio Costa 

Texto e fotos.

              

ESTRADA DE LAMAS

         


        A estrada do Lugar de Lamas que parte, de norte para sul, da EM 205 em frente ao edifício de Junta de Freguesia, serve um renque de habitações em grande parte do percurso ligando à Rua da Agra e ao espaço da veiga marginal do rio Lima. É uma via muito utilizada por viaturas de carga e máquinas de lavoura e, para encurtar distâncias, por automobilistas residentes na Rua da Agra e por quem queira chegar e entrar na Avenida Rio Lima. 

        A intensidade da utilização tem vindo, desde há anos, a desgastar o piso em grande parte do trajeto, causando saliências nas tampas do saneamento por afundamento do piso, desnível acentuado numa grande extensão, zonas propícias a acumulação de água por inexistência de drenagem ou por esgotos precários na época da chuva, para desespero dos residentes que não têm resposta para controlar o caudal que se forma à entrada das respetivas habitações, nem são ouvidos nas reclamações e avisos que faziam às entidades competentes para resolução das anomalias apontadas.

       Finalmente, começaram recentemente os trabalhos da reparação do piso da Rua, de norte para sul,  chegando a cerca de pouco mais de cem metros do ponto inicial. Desconheço se acaba no ponto em que chegou ou prossegue até à Rua da Agra, onde o piso está a necessitar de arranjo e será urgente concretizar obras de restauro. Porém, pelo conhecimento que tenho da insuficiência  da drenagem, em frente a duas casas logo a seguir à Travessa do Tabaco, haverá sempre problemas no escoamento da água da chuva se o saneamento não estiver devidamente regularizado. 

       Vamos ver.


Remígio Costa

      

 
 


sexta-feira, 27 de junho de 2025

MESTRE CANINHAS PRESTES A CONCLUIR TERCEIRA RÉPLICA DO BARCO ÁGUA-ARRIBA

     


    O artesão multifunções natural da freguesia Vila Histórica de Lanheses, concelho e distrito de Viana do Castelo, conhecido popularmente pela alcunha CANINHAS, cujo nome próprio é Manuel João Sousa Castro, está em vias de concluir uma terceira réplica da antiga embarcação do rio Lima designada por água-arriba. Esta embarcação é a segunda que o artista lanhesense executa, com a colaboração do seu amigo e conterrâneo Amélio Costa, a entregar à Câmara Municipal de Ponte de Lima. 

    Atualmente, não há barcos água-arriba nas águas do rio Lima em atividade transportadora de bens e pessoas desde o início da segunda parte do século vinte. Esta situação alterou-se com o lançamento à água do barco "LANHEZES", construido pelo CANINHAS para a Junta de Freguesia de Lanheses, em conjunto com o que já tinha construido para a autarquia limarense, agora utilizado para passeios turísticos a montante e a jusante da ponte greco-romana.  

   O CANINHAS é um artista em múltiplas atividades de trabalho braçal, quer na construção civil ou artes artesanais, além de, em época legal, se entregar com paixão e arte à pesca da lampreia no rio Lima, na zona da Passagem e, em sociedade, na foz do mesmo rio. É exímio na preparação do peixe e na escolha em qualidade.

   Se bem recordo, o CANINHAS soma já as seguintes construções: três canoas monóxilas, um barco catamarã de duas pirogas monóxilas, três barcos água-arriba (um em vias de conclusão) de 13 a 15 metros de comprimento e uma barquinha para a pesca artesanal. Tudo em modo voluntário e sem encargos monetários além do material indispensável.

  Não tenho competência para avaliar os encargos de mão de obra e o valor dos materiais utilizados nas construções pelo Manuel João, as horas e dias gastos, a escolha do material, os atrasos e a recuperação de tempo, estando certo que ele, voluntariamente, não foi (nem será) ressarcido monetariamente em razão das obras concluidas.

  O CANINHAS é nosso, lanhesense de gema, cidadão de mérito da freguesia Vila Histórica de Lanheses.



 


 Remígio Costa

Texto e fotos

 

 

 

PIO GONÇALO ALVES DE SOUSA, BISPO AUXILIAR NA DIOCESE DO PORTO

  

 

(Publicação no facebook fora do tempo. D. Maria II elevou a Vila Viana a cidade com nome de Viana do Castelo em 20 de janeiro de 1848, há 177 anos. Pio Gonçalves foi homenageado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo 20 de agosto de 2021 ). 

 

( A homenagem reporta a quatro anos atrás)

"Pio Gonçalo Alves de Sousa, bispo auxiliar do Porto, vai ser distinguido, no dia 20 com o título de Cidadão de Honra de Viana do Castelo, durante as comemorações dos 171 anos de elevação a cidade, informou hoje a câmara.

Natural de Lanheses, freguesia da capital do Alto Minho, Pio Gonçalves de Sousa vai ser distinguido “pelos notáveis serviços de cidadania e relevantes serviços prestados ao país enquanto bispo”.

 

Remígio Costa 

quinta-feira, 26 de junho de 2025

CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO DISTRIBUIU POR 64 CLUBES DESPORTIVOS MEIO MILHÃO DE EUROS. UD LANHESES É PARTE.

 

       No semanário vianense de hoje, quinta-feira dia 26 de junho, vem publicada a lista dos clubes e associações desportivas e culturais do concelho, a quem a Câmara Municipal de Viana do Castelo atribuiu uma verba que ascende a 460 mil euros. Lanheses faz parte dos contemplados, com 550,00€ (mensais) para o União Desportiva de Lanheses (UDL) e a Associação da Casa do Povo de Lanheses, com a quantia de 2.000€.

       Na cópia acima publicada constam todas as entidades abrangidas e a quantia concedida a cada uma delas.

         

 

Remígio Costa

        


      

SUNSET NA SOBREVIVÊNCIA DO UDLANHESES


                         A seguir a vinte e sete

                  Vem a onda de calor;

                  Agradece o SUNSET

                  Por esse grande favor.

                  

                  Há festa no Parque Verde

                  Onde a sombra é a rodos.

                  Come e bebe quem tem sede,

                  Fartam "todos, todos, todos".

 

                  Há muito para escolher

                  Por cada um, a seu gosto.

                  Também não falta que ver

                  Das três horas ao sol posto.

 

                 SUNSET  é pôr do sol,

                 É a penumbra a chegar,

                 É hora do rock ande roll

                 p'ra dançar até cansar.


                Esta festa tem o fim 

                De uma receita colher,

                Para o UDL, outrossim,

                Da crise sobreviver. 

 

                As receitas são escassas.

                Os sócios estão ferrados

                Os adeptos, nas desgraças,

                Nunca estão interessados.


                Elevada a Vila Histórica,

                Lanheses subiu de nível.

                Crescer não será retórica 

                É uma certeza credível. 

 

                Viva o UD Lanheses, sempre!

                Na Vila Histórica da Freguesia.


               Remígio Costa 

               26.06.2025

                  

                

                 

                

                

               

                

               


              

               

                

                

                 

                 

     

                 

                   

                

                  

                 


                


                 

                 

                 


                 

                

                 

                  

terça-feira, 24 de junho de 2025

MÉDICO NATURAL DE LANHESES OBTEVE PRÉMIO SPG 2025 (Sociedade Portuguesa de Ginecologia)

 



     (Alguns dados biográficos da carreira médica de Emídio Vale Fernandes)

              O Médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Doutor Emídio Vale Fernandes, natural da freguesia Histórica de Lanheses, Viana do Castelo, com família no Lugar da Peitilha, obteve o Prémio SPG (Sociedade Portuguesa de Ginecologia), patrocinado pelo Grupo Tecnimede.

              O Médico Emídio Vale Fernandes é especialista em Ginecologia/Obstetrícia e Medicina de Reprodução, as quais exerce no Centro Materno Infantil do Norte, na cidade do Porto. Desempenha, também, o cargo de professor auxiliar convidado do ICBAS, da Universidade do Porto, e é investigador clínico na Universidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica. Possui licenciatura em Medicina pelo Instituto de Ciências Bio-Médicas Abel Salazar, sendo Professor auxiliar Convidado do ICBAS onde também leciona no Mestrado Integrado em Medicina. 

             Emídio Vale é autor e co-autor de variadas publicações científicas na área da Medicina da Reprodução e exerce atividades adicionais integrado no Programa de Doutoramento em Ciências Médicas do ICBAS na Universidade do Porto, tendo demonstrado interesse na atuação em áreas como ética e comunicação em saúde. 

             Deu, no início da carreira, uma palestra no Salão Paroquial de Freguesia de Lanheses, na qual estive presente.

    (Dados biográficosobtidos no Facebook)

  • Remígio Costa 

sábado, 21 de junho de 2025

TER SORTE NA VIDA, O QUE É?

 


                                       SORTE NA VIDA, O QUE É?

 

      O que é ter sorte na vida, sendo ela curta ou longa, boa ou má, quem a procura e alcança num ato incalculado de quem é feliz e vive a vida ao jeito louvável que o acaso dá, ou porque uma graça Divina o salvou de uma tragédia de alcance extremamente doloroso e impossível de conter?

      No decorrer de minha já longa vida coleciono um número de casos em que a sorte andou a meu lado, desde criança até ao dia de hoje.

     Era menino de berço na casa do Lugar de Santo Antão onde a família naquele tempo residia, e, acordando de um sono longo, saí do berço e gatinhei sozinho até à lareira (a moça que me cuidava estava ao portal com o namorado) onde, por hábito, sabia haver leite que diariamente me era dado beber. Cheguei à lareira, ergui a mão e puxei a chaleira derramando o conteúdo ainda escaldante no cotovelo do braço direito, causando uma zona da queimadura cuja marca ainda perdura. Foi sorte: ficou a pele no braço ligeiramente estriada para sempre mas só é visível no verão com camisa de manga curta; tivesse sido na cara (uma prima minha teve essa má fortuna) e a desgraça seria bem pior.

     Já morava no Lugar da Corredoura, era ainda criança mas arriscava já situações com perigo. Na casa do vizinho mudava-se o telhado de um pequeno coberto. Debaixo estava guardado um carro de bois e, por meio dele, trepei agarrado à travessa onde assentavam telhas: a madeira quebrou, caí em cima da roda do carro, parti o braço esquerdo. Foi num curandeiro de São Salvador da Torre onde fui tratado e a mazela não deixou marca visível.

     E, porque estou a falar de quedas, dei outra dois ou três anos depois. Era tempo de vindima, preparei um cutelo, afiei-o e fui testá-lo na lapada que existia no quintal em frente à casa. Subi ao muro, estiquei a mão para um cacho, desequilibrei-me e…estatelei-me no chão. Clavícula quebrada. Podia ter sido pior. Sorte, a minha.

     Pelos catorze anos, mais coisa menos bocado, arranjei uma espingarda. Um cano, não recordo onde, talvez no ferreiro Pereira no Lugar do Campelo, sem bem me lembro, e uma corunha num carpinteiro que andava lá por casa a trabalhar. Pólvora e chumbo no cano, taxa no “ouvido” do cano, gatilho no dedo, aciono, track, nada! Repito o gesto, bola! Usei um arame para agitar a pólvora no buraquinho e…pum! Aí vai pólvora em brasa. A mim, saltou matéria incandescente para os olhos, ao meu irmão Beija, ao meu lado, zuniu o chumbo mas não lhe acertou. A sorte foi também minha porque o Dr. Jorge Machado tratou-me o olho esquerdo atingido pela pólvora colocando-me um penso em algodão que sustentei cerca de um mês; o irmão Benjamim saiu ileso (sorte dupla a minha!) do tiro traidor. Voltei a pegar numa espingarda, já adulto, na carreira de tiro em Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim, na instrução obrigatória no serviço militar. Nem no alvo meti uma bala.

    Não me quero alargar no caso de ter caído de uma figueira na casa do meu avô paterno, donde saí com o braço direito deslocado na rótula do cotovelo e a mão voltada ao contrário (reposta na posição normal após a queda pelo marido da minha madrinha Olívia, irmã do meu pai), porque o caso está já descrito num post do meu blogue doLETHES. Contudo, as sequelas causadas no braço direito ainda perduram sem contudo limitarem a minha capacidade de ação no desempenho da função administrativa ou outra atividade quotidiana.

 

Mas, a seguir…

      Vinha eu ao volante do Seat comercial a descer na estrada em zigue-zague de Meixedo até Lanheses; numa das primeiras curvas do percurso subia, no sentido inverso, uma viatura automóvel que viria a saber tratar-se de um amigo meu conterrâneo. Quis levar o meu carro o mais possível para a direita, mas, talvez porque o gesto no volante ter sido quiçá demasiado brusco, o Seat deambulou com a traseira, ficou sem controlo, derivou para a valeta, bateu com o motor numa entrada em pedra alguns metros à frente ficando ao contrário de pneus no ar; de cabeça para baixo, tirei o cinto, saí incólume pela janela. A viatura seguiu para a sucata.

       Não vinha no carro sozinho, trazia, sem dar conta, a sorte no assento do pendura.

      Vinha do Porto pelas quatro horas numa tarde de calor sufocante, no meu Ford Escort de poucos quilómetros. Cem metros (estimados) á minha frente, seguia um carro da polícia de trânsito. Abrandei a velocidade para não o ultrapassar, e fui mantendo o ritmo lento e a distância entre os carros. Na subida do Monte da Ola, Vila Nova de Chafé, acordei ao som metálico de uma tampa da roda da frente, lado direito: parei, tinha a roda raspado na guia do passeio, saí do carro e guardei o disco solto. Pelo canto do olho notei que um polícia, fora da viatura, estava a observar a minha atitude, mas, perante a aparente calma e o meu recomeço da viagem, retomaram também eles a marcha dispensando a intervenção. Sorte grande não foi, mas livrar-me de multa deixou-me a sorrir.

       Vou, ainda, evocar um caso que considero de muita sorte apesar da gravidade das consequências que dos fatos poderiam ter resultado em tragédia. Era já casado recente, estava no Largo da Feira com o sol a ocidente a chegar ao Monte de São Silvestre, quanto o saudoso amigo alfaiate Joaquim Nunes, com quem conversava, me incitou a acompanhá-lo a São Salvador da Torre, para ver a situação de um automóvel acidentado que, numa curva acentuada, tinha entrado numa ribanceira mas sem mazelas de vulto para o condutor nosso concidadão. Na penumbra da noite próxima, fui descendo o valado agarrado aos arbustos pensando estar perto de um muro de suporte que não tencionava saltar. Porém, não havia qualquer tapume, meti o pé em falso, caí de uma altura de cerca de dois metros batendo de costas sobre um cepo de salgueiro. Traumatizado, sem tino para avaliar o estado em que me encontrava, foi o Joaquim que me trouxe-me e entregou ao Doutor Jorge Machado, que me acolheu e manteve toda a noite em permanente observação no seu gabinete médico. Devo-lhe muito. Levaram-me de manhã para a minha casa onde permaneci na cama duas semanas, em recuperação. Anos depois, numa consulta hospitalar de rotina, foi-me mostrada uma radiografia onde duas das últimas vértebras estavam separadas da coluna cerca de um centímetro cada. A sorte, na desgraça, esteve do meu lado outra vez porque não tive que recorrer a muletas ou carrinho de rodas, de enfrentar a imobilidade total para sempre caso tivesse fraturado a coluna vertebral. 

        Mais...

        Nada nesta vida superaria a sorte que me contemplou num episódio a rondar tragédia familiar.

        Por último, a sorte maior do meu percurso de vida do que poderia ter sido uma tragédia para mim e para os meus familiares, cuja divulgação agora levo a público pela primeira vez. 

       Era domingo no mês de outubro e, ao sol radioso da manhã, eu, a minha mulher, os nossos filhos, um menino de cinco anos e a bebé recém-nascida (meados de setembro), fomos para a casa dos meus sogros, distanciada da nossa cerca de trezentos metros, para um almoço familiar. Chegados, a menina foi posta num berço de vime num dos quartos do primeiro andar, cujo soalho era de madeira, situado por cima da cozinha no rés-do-chão; aqui, pendurada na parede pela correia estava uma espingarda caçadeira com o cano virado para cima, que o meu sogro usava de quando em vez em tempo de caça. Sem desprender a arma, toquei ligeiramente no gatilho porque a avaliei sem carga, tendo ficado estarrecido com o estrondo causado pelo tiro que a arma expeliu e pelos efeitos malévolos que pudesse ter causado desgraça no andar de cima onde estava o berço e nele a nossa filha. Subimos, eu e a mãe da bebé, a escada interior como se tivesse um único degrau, entrando já sem folgo no quarto em estado de total exaustão. A menina continuava no sono, serena, não acordou com o estrondo, o berço não mostrava indícios de ter sido atingido. Contudo, numa observação mais calma e atenta, deu-se conta de um buraco no soalho alinhado na vertical com a frente do berço, a milímetros da cabeça da criança que nele dormia!

         Meu Deus e Senhor das Necessidades, que alívio!!

         O acidente relatado aconteceu no ano de mil novecentos e setenta, há cinquenta e cinco anos! Está indelével no meu pensamento e guardo-o na memória como o facto mais emocionante vivido em todo o percurso da minha já longa vida.

         Pergunto-me, frequentemente, o que teria sido a minha existência na Terra carregado com as dores pesarosas de uma fatalidade inapagável e sem remédio, mesmo que inadvertidamente acontecida, que nada neste Mundo a apagaria da mente de um ser humano consciente do valor incalculável da vida.

        Não me ocorre suprema avaliação da “sorte da vida” melhor justificada da que está expressa nos factos constantes do texto.

           

         Remígio Costa

         20.06.025

 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

COM A VILA HISTÓRICA CHEGOU A LANHESES O TEMPO DA COMUNIDADE SÉNIOR

 

                   É, efetivamente, uma boa e surpreendente notícia.  A administração da Casa do Povo promove uma ação meritória que contempla  pessoas idosas da comunidade da Vila Histórica de Lanheses, dando-lhe a designação de "Julho em Movimento". É uma iniciativa que pretende incentivar os idosos para o exercício de atividades lúdicas em comunidade, convivência e aprendizagem, abordando  a pintura, jogos de tabuleiro, macramé (!?), workshops, bem como outras que possam ser apresentadas pelos participantes, no decorrer das tardes entre as 14:30h e as 17:00h, do próximo mês de julho.

             É uma experiência que merece incentivação e participação numerosa, que sugere a fundação na freguesia  de uma futura Universidade Sénior, à semelhança das que já funcionam há já alguns anos em cerca de quinhentas diferentes localidades do nosso país. 

 

            A inscrição é gratuita e devem ser efetuadas até 25 do mês em curso. Experimenta. Vais gostar.

 

               Remígio Costa 

                

              

quinta-feira, 12 de junho de 2025

JOVEM COMISSÃO DA FESTA DE SANTO ANTÃO 2026 ARRANCA A FUNDO COM "DOBRADA À MODA DO PORTO"


A nova Comissão da Festa 

Em Honra de Santo Antão,

Não pensa  dormir a sesta

No decorrer da missão.

 

Já lançou ideia nova

de comida preparada,

Pois não carece de prova 

a saborosa dobrada. 

 

"Dobrada  à Moda do Porto",

Pratada bem estufada.

Quem come toma-lhe gosto 

Vão duas numa assentada. 

                                                               

                                            No domingo vinte e dois,

                                        Do mês de junho corrente,

                                        Vem à Missa e depois

                                        Vai ao adro diz: 

  

                                        PRESENTE!

 

Na frente de toda a gente.


Remígio Costa 

12.06.2025                                

           

                                                

 






 





quarta-feira, 11 de junho de 2025

A FACE LÚDICA DAS FESTAS SANJOANINAS

 

                                     A FACE LÚDICA DAS FESTAS SANJOANINAS
 
Junho é o mês das festas
Dos santinhos populares.
São só quatro, algo diversas
Mas fácil delas gostares.
 
Em Santo Antão já tiveste
Delicioso festival.
Outro bem lindo que preste
É agora no Sobral.
 
Tem Programa de agradar:
Marchas, banda musical,
E não faltará num BAR
O que é tradicional.
 
São João é festejado,
Em latejante euforia,
Por povo apaixonado
Numa noite de folia.
 
Há marchas a desfilar
Ao ritmo de belas cantigas;
Moças que vão a marchar,
Sorriem com alegria.
 
Dançam no palco aos pares
Num rodopio frenético;
Fazem rondas circulares
A compasso milimétrico.
 
Entretanto, sobe ao ar
Cheirinho de coisa assada;
É a hora de manjar
Bela sardinha na brasa.
 
Para plagiar o passado,
Venha lá o verde tinto,
Na malga feita de barro,
Ai, amores, que bem me sinto!
 
Não falo em Santo António,
Nem espero por São Pedro;
Não haverá matrimónio
Nem padrinhos sem cabelo.
 
 
Em tempo de concluir…
…Boa noite, vou dormir.
 
 
Remígio Costa
11.06,2025

 

URBANIZAÇÃO CASAL MAIOR

                                   Lançada a primeira pedra da construção das habitações no Lugar de Casal Maior, é um  passo importante par...