Tal como se vem repetindo nos anos mais recentes, chegou ao Largo Capitão Gaspar de Castro, em Lanheses, o Natal de luzes. É assim que por todo lado se evoca na era da vertigem tecnológica que vivemos o nascimento de Jesus, designadamente, nos países que reconhecem e praticam os factos anunciados na Bíblia do povo católico cristão.
Ainda bem.
A tradição não é a que ontem foi, longe disso, e a quadra que era emocionalmente vivida e festejada em íntimo ambiente familiar e pretexto para reunir em comunhão os vivos e lembrar os que já haviam deixado de o ser, o qual permanece com tendência a mudar ou mesmo fenecer, é agora cada vez mais exteriormente feérica, material, e ostensiva no sentido do deslumbramento superficial e breve que as luzes das ornamentações provocam.
De um modo ou de outro, é (sempre) Natal.
Bora lá, Lanhesenses, festejar o nascimento do Menino Jesus!
Todos! Em pensamento, com os ausentes.
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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