Deram-lhe o nome de Verde porque é esta a cor que nele predomina: nas copas das árvores em formação, amieiros, pinheiros mansos, salgueiros, oliveiras, cedros, plátanos, carvalhos, portugueses e mesmo americanos, nos espaços amplos que o formam, nas veigas que marginam o rio Lima. E cheira a verde, verde da relva fresca cortada rente, agora. E está limpo, muito limpinho, muito fresco, fresquinho. Convida a rebolar é só começar...
FALO DO PARQUE VERDE, EM LANHESES.
Faz agora sol e deve continuar. Há sempre alguém por ali porque o local é bom para estar. Há barcos nos rio, para cima e para baixo, lampreias haverá, por certo. Há ainda um mês mais com "r", e o povo garante que a qualidade mantêm-se idêntica às primeiras da época, se pescadas nos meses com aquela letra. Será. São anos de tradição que o atestam, o saber da experiência feito, conta.
E há melros pretos de bico amarelo. E gaios, avoilas, pintassilgos, piscos, cegonhas, gaivotas, corvos marinhos, garças reais e outros mais. Há peixes, para pescar à linha.
E SARDÕES! Verdes, claro e simpáticos (Não os incomode que eles retribuem da mesma maneira).
E tranquilidade.
E ar puro.
E paga zero. (Por enquanto...)
VERDES SÃO OS CAMPOS - Zeca Afonso
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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