sábado, 7 de março de 2015

NOBLESSE OBLIGE OU O PRAZER DE PARTILHAR.

       


   

                 Faz um tempo lindo de mais para que aqueles que dele possam fruir o não façam por alheamento ou comodismo. Sol a jorrar luz e calor em valores equilibradamente generosos, calmaria que a ausência da mais leve brisa ou som intruso mais acentua, nas copas das árvores a aparecerem os primeiros rebentos da vida que nelas se renova na primavera do tempo e o voo das aves que atravessam e trazem a vida à paisagem, não podem deixar de constituir motivo consternador para que o blogger deles abdique e se coloque à frente do teclado do computador para partilhar com os visitantes do blogue as sensações vividas neste dia maravilhoso  de sábado, na margem do Lima.

Noblesse oblige, porque tem sido e irá continuar a ser  o lema do doLethes.



                   As fotografias foram colhidas por volta do meio dia, no local onde continuam as obras de requalificação da margem no sítio das "Moitas" entre o local onde está acostado o "Lanhezes", a réplica do barco d'outrora água-arriba, e a ponte desenhada e levantada sobre a sua competente orientação do engenheiro Edgar Cardoso. Aquela hora estaria para breve o enchimento do leito do rio pela maré e não andavam os costumados barcos lampreeiros a tentar surpreender nos ramos alguma lampreia a recuperar forças para vencer a corrente e depois prosseguir para ir desovar o mais longe que puder. À pesca a linha e a montante da ponte, dois pescadores amadores esperavam pacientemente que a linha se agitasse, mesmo que, na confissão de um deles, as hipóteses fossem escassas. -  "Esta, não é boa hora para a pesca à linha.e o peixe não aparece muito nesta altura por culpa da agitação das águas que os barcos das lampreias provocam, assustando-os".- Talvez, contesto sem muita convicção, mas, com sorte pode cair a qualquer momento até um robalo pode gostar do engodo". Riu-se, e eu fui à procura de novo ângulo para a coleção.


      O texto já terá palavras a mais e por muito que escrevesse e me esmerasse na descrição dificilmente diria melhor do que as fotografias podem trasnmitir. Vejam e concluam por vós próprios se são ajustadas as considerações que acima faço.

                             VERDES CAMPOS
                    (Faltam neles as pessoas e os animais)
                                Ficou a palha do milho que aqui cresceu. Por ação da máquina que a mão de obra é familiar e quase recoletora.


 A veiga fértil e o casario por trás do bosque de Linhares e Coladas. Noutros tempos havia aqui "as soltas" onde os animais pastavam sem limitação de espaço.

 O verde do vale do Lima a contrastar com o cinzento granítico da Serra d'Arga

 Até onde a vista alcança o dom do silêncio e a tonalidade do ambiente rural.

                     Minha terra, meu encanto!

                           A OBRA NA MARGEM











 
                         RESERVA ECOLÓGICA



                       VISTA GERAL FASEADA





                    MOTIVOS NATURAIS DE INTERESSE 

 Carvalho velho a montante da ponte


 O eucalipto gigante vizinho do carvalho velho da freguesia de Vila Mou.

                                  A alameda ao longo do rio.

                   Carvalhos de interesse público classificado.

                      A bonomia das águas do Lima.

Fotos: doLethes 

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