terça-feira, 24 de março de 2015
CONTINUA A FLORIR O CENTENÁRIO RODODENDRO DO JARDIM DA CASA DO PAÇO, EM LANHESES, VIANA DO CASTELO.
Já teve um braço que ultrapassava o muro que florescia com bastante abundância. Foi aparado e, agora, as flores apareceram num ramo do lado contrário que chega ao chão. No tronco que se prolonga na vertical, há ramos pequenos com folhas verdes, podendo significar que não tem vontade de morrer ainda.
Não se lhe conhece a idade verdadeira mas é planta (ou arbusto) para ter de vida bem mais do que um século de existência, o velho rododendro (ou o que dele resta), que faz parte do Jardim da Casa do Paço (TH), dos Condes d'Almada, em Lanheses. Apesar da decrepitude do tronco de que apenas um braço emerge e teima em criar folhas e flores, esta planta da espécie Rhododendron e família das ericácias, segundo a avaliação dos dados consultados, é um exemplo perfeito da lapidar frase "as árvores morrem de pé", que serviu de título a uma famosa peça de teatro interpretada pela atriz Dona Palmira Bastos.
Flores e folhas: beleza que emana de um corpo antigo
Cadáver vivo e em pé, é o que se poderá glosar de um carcomido e descascado tronco corroído, quase fantasmagórico como um esqueleto de animal dissecado sobre a areia quente de um deserto, uma contradição com a vida e o verde saudável das outras plantas que fazem o ambiente onde é parte. Não obstante, corre ainda nele a seiva que lhe garante manter a existência criadora, teimosamente, heroicamente, dar folhas e flores lindas e prometer que continuará a germinar ramos que lhe hão-de garantir mais anos de vida, sabe-se lá até quando.
Sinais que enganam porque a vida renasce nos rebentos do tronco principal
Fotos: doLethes
Remígio Costa
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