Filipe Rocha pretendeu homenagear o fotógrafo que montou a sua barraca no recinto das festas do Senhor do Cruzeiro e das Necessidade durante muitos anos consecutivos, com excepção de um curto período em desacordo com a mudança do local que lhe foi imposta. Era como que o ex-libris da fotografia a la minuta a barraca listrada de azul e branco e o Zé Esteves, na sua figura longilínea e austera uma referência que a ninguém passava despercebida. Ele pensava que aparecessem por ali pessoas que, com as suas máquinas digitais, (e foram tantas as que se viram por todo lado levantadas no ar a retratar fosse lá o que fosse) e, junto da silhueta bastante bem conseguida do Retratista obtivessem em conjunto com a família ou individualmente uma recordação para ter em casa ou preencher um lugar num album de recordações.
No tempo em que pude andar por ali perto e observar, algumas pessoas tiveram alguma curiosidade de olhar e ver. Nem sempre os comentários que ouvi me garantiram terem apreendido a intenção do presidente da Junta da nossa freguesia, o que me levou a crer que nem sempre as boas ideias vingam em todos os meios e ambientes. Paciência. Foi uma experiência e, estas, às vezes resultam...
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