LAVADOURO DA SEARA
(Primeira central oral de informações de
Lanheses)
Era costume corrente
Usar o povo lavar
A roupa numa nascente
E perto pô-la a secar.
Fresquinha ela ficava
Cheirosinha
de sabão;
estendida ao sol corava
para
ser dobrada á mão.
Onde ocorresse um regato
De límpida água corrente
Sempre haveria um espaço
E um lavadouro com gente.
Para
mais comodidade
E
para o uso mais certo
Foi
na Seara edificado
Um
lavadouro coberto.
Bastante amplo e abrigado
Com acesso bem a jeito,
Caiu logo no agrado
Do povo bem satisfeito.
E
passou a ser usual
Verem-se
ali reuniões
Onde, de um modo informal,
Cruzavam
informações.
De tudo ali se falava
Do público e do privado
E, quem não sabia, inventava
Sem cuidar do resultado.
Não haverá destempero
Nem
força de expressão
Tomar
como bom modelo
O
lavadouro da Seara,
De
oral informação
Agência
bem informada.
Remígio Costa, 2014/07/06
Muitas barras de fèrro ás costas, muitos sacos de cimento a carrinho de mão fui buscar á casa ágra nos anos 60, o telhado era de madeira e telha françesa, o empreiteiro foi o sr. Manuel da pedreira ( manuel dos sócos) grande Homem, muito tráço de massa de cimento fiz á mão, muitos bérros houvi do sr. Anselmo,mas foi com ele que eu apreêndi a ser proficional na árte......velhos tempos!
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