FOLCLORE DE GALA NA NOITE DO XXXIV FESTIVAL INTERNACIONAL DA CASA DO POVO DE LANHESES (Viana do Castelo)
RANCHO FOLCLÓRICO DA CASA DO POVO DE LANHESES.Constituiu um êxito assinalável a realização do XXXIV FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE organizado pela Casa do Povo de Lanheses (CPL), Viana do Castelo, que ocorreu na noite do passado sábado, 3 de Agosto, no terreiro da Casa do Paço, onde vem sendo realizado nos últimos anos por gentileza da família nobre dos Condes de Almada, em Lanheses, para deleite de uma assistência que lotou praticamente o amplo recinto.
Apresentação e saudação
Os Ranchos folclóricos participantes foram recebidos em
sessão solene na sala nobre do edifício
da Casa do Povo, onde cada um deles recebeu as insígnias do festival e a oferta de um
galhardete e uma brochura com fotografias
de Ranchos folclóricos regionais.
A saudação aos visitantes esteve a cargo do presidente da
assembleia geral da Casa do Povo, dr. Manuel Loureiro, estando presente os
elementos da sua direcção, incluindo o actual presidente Paulo Rogério Dantas
Rio.
O actual presidente da Casa do Povo, Dantas Rio.
Seguidamente, foram chamados individualmente os representantes de cada um
dos grupos participantes no certame, para lhes serem apostas as fitas nos respectivos estandartes,
de que se encarregaram pessoas da sociedade civil local previamente convidadas,
entre os quais me encontrava, e elementos
da direcção da Casa do Povo.
Dantas Rio agracia o grupo da Casa.
As comitivas passaram, a seguir, ao recinto do ginásio desportivo
, onde lhes seria servida uma refeição num salão preparado com muito esmero e gosto, onde os convidados se agruparam em
mesas separadas. Foi tempo de se estabelecerem alguns contactos, fazer comparações
de culturas e troca de alguns brindes. Por exigência de cumprimento do horário
(os cinco autocarros que transportaram os ranchos atrasaram-se cerca de 1,30 horas), o convívio não pôde
alongar-se para desencanto de muitos.
Imposição da fita no estandarte russo, por uma componente do Rancho de Lanheses.
Conduzidos pelos respectivos guias escolhidos de entre os componentes do Rancho de Lanheses, os demais grupos organizados no Largo Capitão Gaspar de Castro (Centro Cívico), dirigiram-se para o palco amovível frontal à escadaria do antigo solar (agora edifício de interesse público), atravessando a alameda formada com as árvores seculares que conduz à porta onde se vê o escudo da armas da histórica família dos Almadas., para, cinco escassos minutos após a hora estabelecida, ser dado início ao XXXIV FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE DE LANHESES (Viana do Castelo).
José Maria Costa dirige à anfitriã, Dona Isabel d'Almada, palavras de homenagem.
Antes da subida ao palco dos Ranchos
participantes, foi prestada uma singela homenagem à Senhora Condessa Dona
Isabel de Almada, matriarca da Família, viúva de D. Luís de Almada, na qual
interveio, a solicitação da organização, o presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo, engenheiro José Maria Costa, uns dos
convidados de honra presente no Festival. O acto foi muito aplaudido pela
assistência (e por membros da família da homenageada que nas janelas do Solar
(TH) assistia ao festival), que nutre pela Família da Casa do Paço de Lanheses
muita simpatia e admiração.
Um aspecto parcial da plateia onde se vêem participantes de outros Ranchos
O primeiro a entrar no estrado foi o Rancho da Eslováquia The Folklore Ensemble Vargovcan , seguindo-se o de Gumirães, de Viseu, o Grupo CALA (Cultural e Artístico Latino América – Rio Grande do Sul- Brasil, depois, o Rancho de Mortágua, Vale dos Açores, The XiShanKen Dance Troup anda Chamber Orchestra, Taipé, Taiwan, The Ensemble “Kuben Cossacks” – Gbou School Zacharchenko, Rússia, Rancho Típico da Amorosa, Leça da Palmeira, A Agrupacion Folclorica Hunac-Ceel, do México e, a encerrar com chave de ouro, o magnífico RANCHO FOLCLÓRICO DA CASA DO POVO DE LANHESES.
Cada Rancho teve oportunidade de apresentar vários números do seu reportório, variado, policromado, com ritmos e coreografias diversificados, mais espectaculares uns mais representativos, genuínos e castiços, outros. Todos muito empenhados, organizados, fidedignos, certinhos entusiasmaram os espectadores que se mantiveram nos seus lugares até ao vira final em conjunto com o Rancho de Lanheses, como é de tradição, quando o relógio apontava já para a uma hora da manhã
À hora em que o Festival encerrou, encontravam-se ainda no local na qualidade das instituições que
dirigem ou representavam no acto, o presidente da Câmara do concelho e uma componente do seu executivo
(José Maria Costa subiu ao palco para uns pés de dança no vira geral), o
representante da Junta de Freguesia, presidente da Casa do Povo e o pároco residente
da paróquia e o director do Agrupamento de Escolas de Arga e
Lima, todos da freguesia de Lanheses.
Tenho vindo a assistir regularmente, nos últimos anos, aos festivais de folclore anualmente
organizados pela Casa do Povo de Lanheses (uma criação inédita na actividade
folclórica regional de Rogério Pimenta Agra, já falecido vai fazer neste mês 12 anos, que o baptizou de “Festival de Inverno” por
ocorrer nesta estação do ano e no interior do pavilhão gimnodesportivo), tendo sido este um dos que mais me agradou
pela proveniência e qualidade dos
Ranchos apresentados, pelo imprevisto das suas actruações, mas, também, pela
sequência ritmada da actuações dos Ranchos, bem como pela qualidade da
organização.
TAIWAN, lindamente representada.
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