sábado, 2 de fevereiro de 2013
VALORIZAR A FEIRA QUINZENAL É BOM PARA A ECONOMIA LOCAL.
Lanheses tem recursos que podem ser potenciados de forma a poderem contribuir para o desenvolvimento económico e social da freguesia sendo a feira quinzenal um dos que mais poderia contribuir para aquele fim. Apesar das dificuldades que tem enfrentado ao longo dos tempos, sendo uma das primeiras as alterações verificadas na lavoura e as transformação profundas nos hábitos e preferências da população, a feira quinzenal de Lanheses, tem conseguido resistir ao longo dos anos às contrariedades e à desvalorização da sua real importância e valor.
Relegada actualmente para as imediações do Agrupamento Escolar de Lanheses, na Avenida 25 de Abril, ocupa o parque de estacionamento automóvel que serve o complexo de ensino e é atravessada pela rua que serve de desvio do trânsito do Largo Capitão Gaspar de Castro entre a rua da Estrada da Igreja e a rua Condes de Almada, à Casa do Povo. No local não existem nem instalações sanitárias, nem bancas de serviço, nem telefone, nem estabelecimentos comerciais. Pode colidir eventualmente com o funcionamento das actividades escolares do Agrupamento. As tendas e os postos de venda ficam alinhados mais ou menos agrupados por espécie de bens que vendem.
Tem-se falado na criação de um lugar de raiz para a instalação deste mercado secular de comércio de bens manufacturados, mas, prioritariamente vocacionado para transaccionar produtos da pequena lavoura local, que, ao contrário do que muitas vezes se diz, ainda ocupa muitas famílias que dela dependem para o equilíbrio da sua estabilidade económica. Na realidade, apesar de se dizer frequentemente que há cada vez mais terrenos sem serem arados, existem ainda em número considerável muitos mais a ser cultivados. E, mau grado as alternativas ao consumo propostas pelo markting, poucos dispensarão na dieta alimentar as batatas, os legumes, as frutas e muitos outros produtos da lavoura tradicional.
Enquanto a solução ideal não for encontrada (e não correm ventos favoráveis para que isso se verifique a curto prazo) não seria despropositado fazer voltar a feira quinzenal ao local de onde nunca deveria ter saído salvo para instalação própria: o largo da Feira. Este, é o sítio natural onde a feira deveria funcionar até ser encontrada a solução definitiva. E não vale a pena enumerar as vantagens que derivariam da decisão (corajosa) no local onde esteve tantos anos.
Há obstáculos a transpor? Certamente que existem. Mas também se verificam (ou verificaram) no Mercado das sextas-feiras na Avenida Capitão Gaspar de Castro e no Campo da Agonia, em Viana do Castelo, e sempre ali foram tomadas as soluções possíveis...
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a feira deve voltar para a feira o mais rapido possivel
ResponderEliminarNão estou totalmente de acordo,Acho que o local é muito bom! Mas deveriam iniciar com os feirantes a partir do inicio da rua da casa do povo, para a feira ter outra visibilidade,e ser vista da estrada nacional, e nos dias de feira ser proibido o transito nas mesmas ruas. É de grande necessidade uns sanitários no local, só para os dias de feira. Porque quem reclama a feira para o local antigo são os tasqueiros, para o consumo próprio na troca de uma (MIJA)porque no largo da feira não existe uns sanitários públicos. j.g.
ResponderEliminarnao ixiste sanitarios mas jà ixistirao so que algumas pessoas faziao deles a corte dos porcos, sou a favor que a feira volte para a feira e nao sou , tasqueiro mas sou pedreiro
EliminarSou plenamente de acordo de que a feira volte ao local antigo, no largo da feira, para bem de todos, quer para feirantes e cquer para comerciantes, aliás pessoas que antigamante passavam na nacional para Ponte ou para Viana, havia sempre alguém que parava e um ou outro, compravam alguma coisa. Hoje em dia as pessoas passam e nem se apercebem de que é dia de feira.
ResponderEliminarO Passo tem muito terreno para esse efeito!
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